Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ricos miseráveis


Ricos miseráveis

Se existe algo que me alegra nesta vida é saber que vivi intensamente todos os meus momentos, todas as minhas fases. Fico feliz por ter tido, até o momento, uma vida bem vivida. Uma vida bem vivida implica em interação humana, em conhecer pessoas, fazer amizades, criar alguns vínculos, abandonar outros, e, principalmente, aprender com o que se vive.
Uma coisa que aprendi e queria que todo mundo soubesse é que não importa quão rica uma pessoa é financeiramente, e, sim, o que ela é, e quão rica de virtudes ela se tornou com o passar do tempo.
Existem pessoas que acumulam riquezas, patrimônio, dinheiro e não deixam de ser miseráveis. Pobres de espírito, mesquinhas, maldosas, desconfiadas, pessoas que presumem que os outros são inferiores por serem menos abonados e quanto mais tentam fazer desta presunção uma certeza em suas vidas menores e mais abomináveis se tornam.
Dinheiro é bom e é para ser gostado e, principalmente gastado em coisas que nos dão prazer e alegria, acumula-lo é a meta de muitos e pode ser saudável desde que quem o faça não se torne dele um escravo e passe a crer que é o “Senhor” do imenso latifúndio do convívio humano.
O que importa não é o que uma pessoa guarda no banco, não importam seus imóveis, sua renda, uma pessoa é realmente amada quando esta despida de adornos, quando ela se mostra o que e como ela é interiormente, e é ai que muitos milionários mostram sua miserabilidade afetiva, mostrando-se menos dignos de afeto que o mais pobre e sujo dos moribundos.

Cláudia de Marchi Pagnussat

Marau, 08 de outubro de 2009.

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