Aconchego
As pessoas não são muito diferentes no que diz respeito à necessidades emocionais. Todo ser humano gosta de se sentir amado, cuidado. É um anseio que nos acompanha do berço até nosso fim, seja ele previsto ou inesperado. Vivemos desejando o aconchego, valorizando a sensação de sermos amados, estimados.
Pode a vida estar atribulada, a conta bancária semi-vazia, podem os clientes nos chatear, os devedores nos trapacearem, é no abraço, é ouvindo as palavras de quem nos ama que encontramos um elixir, uma força para enfrentar as dificuldades.
Ruim mesmo é buscar e não encontrar aconchego, compreensão, atenção, amor. Engana-se quem pensa que pobre é aquele desprovido de conforto na vida, pobre mesmo é aquele que não tem um ombro para chorar, uma mão para pegar, aquele que não tem ninguém para dizer que ele é importante em sua vida.
A felicidade esta nos pequenos momentos, ser feliz é uma questão de ânimo, de vontade, mas garanto que é mais fácil ser alegre devendo no banco e comendo costela barata com maionese no almoço de domingo, porém rodeado de pessoas queridas, podendo “sestear” ao lado de quem lhe faz sorrir, do que saborear um filé mignon ou uma picanha numa mesa vazia.
Pena que nem todas as pessoas saibam da importância que possui um afago, um abraço, um “eu adoro você” para o outro, muito embora gostem de recebê-lo. Via de regra, os indivíduos preferem dar a receber (individualismo ao extremo, egoísmo em alta). Todavia, de nada adianta sentir-se bem sem fazer o bem. Receber e não dar é o primeiro passo rumo à cova da solidão.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 10 de agosto de 2007.
As pessoas não são muito diferentes no que diz respeito à necessidades emocionais. Todo ser humano gosta de se sentir amado, cuidado. É um anseio que nos acompanha do berço até nosso fim, seja ele previsto ou inesperado. Vivemos desejando o aconchego, valorizando a sensação de sermos amados, estimados.
Pode a vida estar atribulada, a conta bancária semi-vazia, podem os clientes nos chatear, os devedores nos trapacearem, é no abraço, é ouvindo as palavras de quem nos ama que encontramos um elixir, uma força para enfrentar as dificuldades.
Ruim mesmo é buscar e não encontrar aconchego, compreensão, atenção, amor. Engana-se quem pensa que pobre é aquele desprovido de conforto na vida, pobre mesmo é aquele que não tem um ombro para chorar, uma mão para pegar, aquele que não tem ninguém para dizer que ele é importante em sua vida.
A felicidade esta nos pequenos momentos, ser feliz é uma questão de ânimo, de vontade, mas garanto que é mais fácil ser alegre devendo no banco e comendo costela barata com maionese no almoço de domingo, porém rodeado de pessoas queridas, podendo “sestear” ao lado de quem lhe faz sorrir, do que saborear um filé mignon ou uma picanha numa mesa vazia.
Pena que nem todas as pessoas saibam da importância que possui um afago, um abraço, um “eu adoro você” para o outro, muito embora gostem de recebê-lo. Via de regra, os indivíduos preferem dar a receber (individualismo ao extremo, egoísmo em alta). Todavia, de nada adianta sentir-se bem sem fazer o bem. Receber e não dar é o primeiro passo rumo à cova da solidão.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 10 de agosto de 2007.
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