Os Outros II
Porque algumas pessoas tem uma tendência maior à deixar-se influenciar pelo medo da opinião alheia? Depende do caso, o certo é que baixa auto-estima e o orgulho andam, freqüentemente, lado a lado em tais circunstâncias. Relevante, porém, pensar nos casos em que o analisar previamente o possível julgamento do outro indicia falsidade.
Valores, formas de pensar a vida, cada um tem os seus. O certo é que de nada adianta agir como políticos desonestos e cônjuges infiéis (ou, enfim, qualquer espécie de traidor e larápio, afinal aqueles são os traidores da Nação com a qual deviam estar "casados", visando, porém o crescimento e evolução) que não possuem auto-controle, vergonha e brio por não agirem de forma correta, fazendo sujeiras, roubos e outros ilícitos na surdina demonstrando medo do julgamento popular após seus atos serem descobertos.
Os valores e o agir das pessoas deveria ser de tal forma justos que não tivessem que se envergonhar de seus atos. Porém, tal agir deve ser inerente e não baseado no medo da opinião alheia, mas, isto sim na adequação com sua própria consciência. Quem age de forma "correta" apenas com receio da crítica alheia pode, muito bem, mascarar seu agir em frente a tais pessoas e agir tal qual seus parcos valores por trás delas. Eis ai a desonestidade e deslealdade.
Sempre preferi pessoas abertas, que dizem o que pensam e agem da forma que lhes apraz sem ter duas caras. Transparência é uma grande virtude nesse mundo cor-de-rosa da boca e das aparências para fora e fétido, negro e podre por dentro. Chega de beleza, honestidade, meiguice, progresso e probidade "para inglês ver" enquanto o brasileiro padece, sofre e nada faz.
Não existe o "certo" e "errado", mas existem valores praticamente universais. A atitude de cada pessoa deve se aproximar do justo não porque os outros assim o desejam, mas porque a pessoa é e pensa da forma com que atua no palco da vida, do contrário fica fácil agir de forma diversa atrás da cortina de sua existência que assim se torna um teatro - um mundo falso.
Viva à auto-censura, a consciência de si mesmo e o agir da forma mais apropriada aos valores universais! Não fazer aos outros o que não se deseja que eles nos façam não significa viver fazendo o que os outros desejam e esperam. É preciso viver com liberdade, agir com espontaneidade, pensar e falar com transparência, mas numa justa medida onde o respeito pelos outros deve se manter. Respeito, não escravidão. Amor, não servilismo. Compaixão, não falsa caridade. Verdade, não falsidade.Sempre.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de agosto de 2007.
Porque algumas pessoas tem uma tendência maior à deixar-se influenciar pelo medo da opinião alheia? Depende do caso, o certo é que baixa auto-estima e o orgulho andam, freqüentemente, lado a lado em tais circunstâncias. Relevante, porém, pensar nos casos em que o analisar previamente o possível julgamento do outro indicia falsidade.
Valores, formas de pensar a vida, cada um tem os seus. O certo é que de nada adianta agir como políticos desonestos e cônjuges infiéis (ou, enfim, qualquer espécie de traidor e larápio, afinal aqueles são os traidores da Nação com a qual deviam estar "casados", visando, porém o crescimento e evolução) que não possuem auto-controle, vergonha e brio por não agirem de forma correta, fazendo sujeiras, roubos e outros ilícitos na surdina demonstrando medo do julgamento popular após seus atos serem descobertos.
Os valores e o agir das pessoas deveria ser de tal forma justos que não tivessem que se envergonhar de seus atos. Porém, tal agir deve ser inerente e não baseado no medo da opinião alheia, mas, isto sim na adequação com sua própria consciência. Quem age de forma "correta" apenas com receio da crítica alheia pode, muito bem, mascarar seu agir em frente a tais pessoas e agir tal qual seus parcos valores por trás delas. Eis ai a desonestidade e deslealdade.
Sempre preferi pessoas abertas, que dizem o que pensam e agem da forma que lhes apraz sem ter duas caras. Transparência é uma grande virtude nesse mundo cor-de-rosa da boca e das aparências para fora e fétido, negro e podre por dentro. Chega de beleza, honestidade, meiguice, progresso e probidade "para inglês ver" enquanto o brasileiro padece, sofre e nada faz.
Não existe o "certo" e "errado", mas existem valores praticamente universais. A atitude de cada pessoa deve se aproximar do justo não porque os outros assim o desejam, mas porque a pessoa é e pensa da forma com que atua no palco da vida, do contrário fica fácil agir de forma diversa atrás da cortina de sua existência que assim se torna um teatro - um mundo falso.
Viva à auto-censura, a consciência de si mesmo e o agir da forma mais apropriada aos valores universais! Não fazer aos outros o que não se deseja que eles nos façam não significa viver fazendo o que os outros desejam e esperam. É preciso viver com liberdade, agir com espontaneidade, pensar e falar com transparência, mas numa justa medida onde o respeito pelos outros deve se manter. Respeito, não escravidão. Amor, não servilismo. Compaixão, não falsa caridade. Verdade, não falsidade.Sempre.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de agosto de 2007.
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