Equilíbrio
A falta de honestidade, brio e valores da minoria andam acabando com o equilíbrio emocional e psíquico da maioria das pessoas. Não existe como trabalhar, conviver com pessoas e não se ter, às vezes, uma sensação de ensandecimento.
Ás vezes é bom nos sentirmos “loucos”: De contentes, de alegres, de apaixonados. É bom sentir-se diferente, como são de fato os chamados, preconceituosamente, de “loucos”. A loucura é, na verdade, o estado do “diferente”, quando há regressão do homem na forma de agir em algum aspecto ou de reagir a alguma situação.
Ser louco, no bom sentido, é ser diferente, logo é óbvio que todos os “sãos” desejam ser considerados “loucos” às vezes. Triste é quando nos sentimos realmente desequilibrados ou a beira da perda do equilíbrio interior.
A ira é a mãe do desequilíbrio. Quando estamos irados, bravos com alguém ou com alguma situação, quando nossa paciência se esgota, começamos a sentir nosso coração agitado, nossa mão fria, começamos a sentir-nos mal em nosso próprio corpo. A ansiedade cresce e mastiga nossa racionalidade.
Hoje em dia chamamos de estresse, temos remédios, calmantes, a depressão se tornou causa de auxilio-doença, porque a cada dia que passa o homem sente menos confiança em seu próximo, o honesto se desilude, o leal sofre com a deslealdade alheia e assim vivemos: À beira de um “ataque de nervos”.
Pode parecer incrível, mas descobrir nosso ponto de equilíbrio se tornou nossa maior tarefa na vida. Não basta gozarmos seus momentos da melhor forma possível, precisamos respirar fundo, contar até dez ou até mil para não agirmos errado com quem não nos causou problema algum, precisamos tentar manter a calma, superar as irritações que aumentam com nosso sangue a flor da pele para que consigamos ser “normais”, boas esposas, mães e profissionais.
Se antes viver era mais simples, no mundo pós-moderno a tecnologia tornou nossa vida mais fácil em muitos aspectos, todavia não aprimorou o caráter humano de forma que estamos sujeitos a muitas decepções que podem ser superadas desde que não pequemos pela irritabilidade e busquemos nosso equilíbrio e, principalmente, a melhor forma de mantê-lo.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Passo Fundo, 16 de abril de 2009.
A falta de honestidade, brio e valores da minoria andam acabando com o equilíbrio emocional e psíquico da maioria das pessoas. Não existe como trabalhar, conviver com pessoas e não se ter, às vezes, uma sensação de ensandecimento.
Ás vezes é bom nos sentirmos “loucos”: De contentes, de alegres, de apaixonados. É bom sentir-se diferente, como são de fato os chamados, preconceituosamente, de “loucos”. A loucura é, na verdade, o estado do “diferente”, quando há regressão do homem na forma de agir em algum aspecto ou de reagir a alguma situação.
Ser louco, no bom sentido, é ser diferente, logo é óbvio que todos os “sãos” desejam ser considerados “loucos” às vezes. Triste é quando nos sentimos realmente desequilibrados ou a beira da perda do equilíbrio interior.
A ira é a mãe do desequilíbrio. Quando estamos irados, bravos com alguém ou com alguma situação, quando nossa paciência se esgota, começamos a sentir nosso coração agitado, nossa mão fria, começamos a sentir-nos mal em nosso próprio corpo. A ansiedade cresce e mastiga nossa racionalidade.
Hoje em dia chamamos de estresse, temos remédios, calmantes, a depressão se tornou causa de auxilio-doença, porque a cada dia que passa o homem sente menos confiança em seu próximo, o honesto se desilude, o leal sofre com a deslealdade alheia e assim vivemos: À beira de um “ataque de nervos”.
Pode parecer incrível, mas descobrir nosso ponto de equilíbrio se tornou nossa maior tarefa na vida. Não basta gozarmos seus momentos da melhor forma possível, precisamos respirar fundo, contar até dez ou até mil para não agirmos errado com quem não nos causou problema algum, precisamos tentar manter a calma, superar as irritações que aumentam com nosso sangue a flor da pele para que consigamos ser “normais”, boas esposas, mães e profissionais.
Se antes viver era mais simples, no mundo pós-moderno a tecnologia tornou nossa vida mais fácil em muitos aspectos, todavia não aprimorou o caráter humano de forma que estamos sujeitos a muitas decepções que podem ser superadas desde que não pequemos pela irritabilidade e busquemos nosso equilíbrio e, principalmente, a melhor forma de mantê-lo.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Passo Fundo, 16 de abril de 2009.
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