Perigosos
Pessoas crentes demais são perigosas. Pessoas que se preocupam demais em agradar, que pecam pelo exagero em palavras doces também são. Pessoas que demonstram ou tentam demonstrar muita inocência, tornando explicitas as suas dores e pesares, que, enfim se fazem de "vítimas", também são perigosas. Ou seja, tudo que aparentemente esta no extremo do que pode ser considerado "bom" não é confiável.
Pessoas realmente bondosas e honestas não se preocupam em apregoar suas virtudes, em agradar aos outros. O homem em paz com sua consciência vive sem pensar demais no julgamento alheio, afinal age conforme manda sua consciência e de acordo com seus princípios. Ora, mas porque pessoas crentes, demasiado religiosas, são perigosas? É claro que existem exceções, todavia a crença demasiada no perdão divino pode corroborar as intenções de quem não olvida em agir com má-fé: Age, erra, maltrata alguém ou lhe prejudica, peca e depois reza muito e, como num passe de mágicas se sente remido e perdoado para seguir a vida e errar novamente.
A espontaneidade é uma virtude cada vez mais rara. Pessoas que dizem o que pensam, que vivem e agem como realmente desejam, sem se adequarem ao que os outros possam delas esperar ou desejar são raras e normalmente são aquelas que nos despertam apreço ou raiva, são pessoas que marcam, ou por serem conosco afins ou por serem de nós muito diferentes.
A falsidade é um grande veneno, confunde, engana e causa caos nas mentes dos mais inocentes. O caráter de uma pessoa não se mede pelas suas palavras, ou pela quantidade de orações que faz num dia, mas sim pela forma com que vive e se age de acordo com o que sente e pensa realmente e não para fazer-se passar por bom, por altruísta ou virtuoso.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Passo Fundo, 15 de abril de 2009.
Pessoas crentes demais são perigosas. Pessoas que se preocupam demais em agradar, que pecam pelo exagero em palavras doces também são. Pessoas que demonstram ou tentam demonstrar muita inocência, tornando explicitas as suas dores e pesares, que, enfim se fazem de "vítimas", também são perigosas. Ou seja, tudo que aparentemente esta no extremo do que pode ser considerado "bom" não é confiável.
Pessoas realmente bondosas e honestas não se preocupam em apregoar suas virtudes, em agradar aos outros. O homem em paz com sua consciência vive sem pensar demais no julgamento alheio, afinal age conforme manda sua consciência e de acordo com seus princípios. Ora, mas porque pessoas crentes, demasiado religiosas, são perigosas? É claro que existem exceções, todavia a crença demasiada no perdão divino pode corroborar as intenções de quem não olvida em agir com má-fé: Age, erra, maltrata alguém ou lhe prejudica, peca e depois reza muito e, como num passe de mágicas se sente remido e perdoado para seguir a vida e errar novamente.
A espontaneidade é uma virtude cada vez mais rara. Pessoas que dizem o que pensam, que vivem e agem como realmente desejam, sem se adequarem ao que os outros possam delas esperar ou desejar são raras e normalmente são aquelas que nos despertam apreço ou raiva, são pessoas que marcam, ou por serem conosco afins ou por serem de nós muito diferentes.
A falsidade é um grande veneno, confunde, engana e causa caos nas mentes dos mais inocentes. O caráter de uma pessoa não se mede pelas suas palavras, ou pela quantidade de orações que faz num dia, mas sim pela forma com que vive e se age de acordo com o que sente e pensa realmente e não para fazer-se passar por bom, por altruísta ou virtuoso.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Passo Fundo, 15 de abril de 2009.
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