O limite da compaixão.
A gente precisa de várias chacoalhadas da vida para aprender que não podemos mudar vidas, destinos, que somos impotentes para mudar o mundo. Nosso livre arbítrio cinge-se à nossas ações e escolhas e não as dos outros.
Muitas vezes, na gana de querer ajudar, de querer consertar o que julgamos estar “pifado” na vida alheia terminamos maculando a nossa própria paz de espírito e bem estar.
Compaixão é uma virtude, mas sentir o sofrimento do outro e tentar influenciar a opinião alheia para ajudar a quem sofre, tentar gerir o destino de quem nos cerca ainda que em prol do seu bem é algo perigoso, cujos resultados não costumam ser nada bons.
Nem sempre o que desejamos para quem amamos é o que eles desejam, nem sempre nosso anseio por ser mártir da felicidade alheia é algo salutar, afinal podemos expor a nossa própria tranqüilidade, paz de espírito e alegria com nosso ímpeto de resolver problemas que não são nossos.
Assim como é certo que ninguém pode ser feliz em nosso lugar - o que demonstra o poder de nossa liberdade de escolha e livre arbítrio, - também é certo que não somos Deuses para amenizar a dor alheia ou transformar suas mazelas em alegrias.
Podemos ter compaixão, incentivar, mas jamais poderemos carregar o fardo alheio. Se formos ajudar todos que amamos a erguer e segurar os seus fardos podemos ser esmagados pelo nosso. Conselhos e auxilio a gente só deve dar com moderação e a quem nos pede, de resto devemos querer o bem do outro, mas viver a nossa vida sem ingerir na sua vida pessoal.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de abril de 2009.
A gente precisa de várias chacoalhadas da vida para aprender que não podemos mudar vidas, destinos, que somos impotentes para mudar o mundo. Nosso livre arbítrio cinge-se à nossas ações e escolhas e não as dos outros.
Muitas vezes, na gana de querer ajudar, de querer consertar o que julgamos estar “pifado” na vida alheia terminamos maculando a nossa própria paz de espírito e bem estar.
Compaixão é uma virtude, mas sentir o sofrimento do outro e tentar influenciar a opinião alheia para ajudar a quem sofre, tentar gerir o destino de quem nos cerca ainda que em prol do seu bem é algo perigoso, cujos resultados não costumam ser nada bons.
Nem sempre o que desejamos para quem amamos é o que eles desejam, nem sempre nosso anseio por ser mártir da felicidade alheia é algo salutar, afinal podemos expor a nossa própria tranqüilidade, paz de espírito e alegria com nosso ímpeto de resolver problemas que não são nossos.
Assim como é certo que ninguém pode ser feliz em nosso lugar - o que demonstra o poder de nossa liberdade de escolha e livre arbítrio, - também é certo que não somos Deuses para amenizar a dor alheia ou transformar suas mazelas em alegrias.
Podemos ter compaixão, incentivar, mas jamais poderemos carregar o fardo alheio. Se formos ajudar todos que amamos a erguer e segurar os seus fardos podemos ser esmagados pelo nosso. Conselhos e auxilio a gente só deve dar com moderação e a quem nos pede, de resto devemos querer o bem do outro, mas viver a nossa vida sem ingerir na sua vida pessoal.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de abril de 2009.
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