As lembranças.
O que não é o homem se não um grande amontoado de lembranças? Lembranças distribuídas no intimo de uma mente que as organiza da forma que deseja.
Lembranças boas, lembranças ruins, pequenos detalhes que marcaram: O bolo e seu recheio foram esquecidos, mas aquela cereja graúda, vermelha, e saborosa que o enfeitava pode ser lembrada a qualquer instante: É inesquecível.
São os pequenos momentos, os gestos singelos, o silêncio harmonioso, o olhar, o abraço, a ternura “naquele” instante que se tornam inesquecíveis. O homem guarda em sua memória secreta os momentos da vida em que sua emoção falava forte, em que houve entrega de sentimentos, de coração.
Cada pessoa tem sua “memória secreta”, e este fato é fabuloso, porque é ele que justifica o fato de pessoas passarem anos juntas e não se conhecerem como pensam conhecer: Algumas lembranças, e, conseqüentemente, vivências habitam apenas o universo individual de cada um.
É necessário revelá-las? Jamais. Ninguém precisa, tampouco deve saber das lembranças e fatos singelos que nos marcaram se não estão presentes neles, é uma questão de respeito com o outro e com elas, com nossas lembranças que são praticamente sagradas se guardadas em nosso coração, apenas nele.
Não precisamos ser explícitos. Cada um é aquilo que viveu e guarda na memória, logo pode fazer o que deseja de suas lembranças, inclusive distribuí-las ao mundo, mas, que graça tem viver sem ter consigo nenhum pensamento intimo, sem nenhuma lembrança apenas sua, e que irá lhe fazer companhia para onde for?
Cláudia de Marchi Pagnussat
Passo Fundo, 18 de junho de 2009.
O que não é o homem se não um grande amontoado de lembranças? Lembranças distribuídas no intimo de uma mente que as organiza da forma que deseja.
Lembranças boas, lembranças ruins, pequenos detalhes que marcaram: O bolo e seu recheio foram esquecidos, mas aquela cereja graúda, vermelha, e saborosa que o enfeitava pode ser lembrada a qualquer instante: É inesquecível.
São os pequenos momentos, os gestos singelos, o silêncio harmonioso, o olhar, o abraço, a ternura “naquele” instante que se tornam inesquecíveis. O homem guarda em sua memória secreta os momentos da vida em que sua emoção falava forte, em que houve entrega de sentimentos, de coração.
Cada pessoa tem sua “memória secreta”, e este fato é fabuloso, porque é ele que justifica o fato de pessoas passarem anos juntas e não se conhecerem como pensam conhecer: Algumas lembranças, e, conseqüentemente, vivências habitam apenas o universo individual de cada um.
É necessário revelá-las? Jamais. Ninguém precisa, tampouco deve saber das lembranças e fatos singelos que nos marcaram se não estão presentes neles, é uma questão de respeito com o outro e com elas, com nossas lembranças que são praticamente sagradas se guardadas em nosso coração, apenas nele.
Não precisamos ser explícitos. Cada um é aquilo que viveu e guarda na memória, logo pode fazer o que deseja de suas lembranças, inclusive distribuí-las ao mundo, mas, que graça tem viver sem ter consigo nenhum pensamento intimo, sem nenhuma lembrança apenas sua, e que irá lhe fazer companhia para onde for?
Cláudia de Marchi Pagnussat
Passo Fundo, 18 de junho de 2009.
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