Genialidade para quem vê.
Todos já devem ter se questionado sobre o porque pessoas que contribuem com sua genialidade para a cultura mundial em seus mais variados âmbitos podem ter uma vida pessoal “atrapalhada”, com vícios e formas de agir criticáveis pela sociedade.
Talvez porque apesar de legarem formas de pensar, poemas, músicas, teses, ou, enfim, sua genialidade ao mundo, para aqueles que lhes virão julgar e admirar, tal fato não faça deles seres contentes consigo mesmos, ou, enfim, felizes.
O fato de uma pessoa ser considerada genial ou mesmo de sê-lo realmente não faz com que ela assim se considere ou, ainda que saiba de tal virtude, seu auto-reconhecimento bem como o reconhecimento alheio não é suficiente para fazer-lhes contentes e felizes em sua vida interior e em seu viver exterior.
Eis que, socorrem-se em drogas, perdem o autocontrole, se desequilibram. Muitas vezes um analfabeto que da vida sabe apenas o que com ela aprendeu tem mais tranqüilidade de espírito, mais alegria perante a vida do que o pensador culto que legou seus pensamentos para a alegria dos que, em algum aspecto, buscam o conhecimento.
A vida do culto é mais nobre? Não. A nobreza ou o valor de uma vida deve ser mensurado por quem a vive. De nada adianta considerarmos “fantástica” determinada pessoa se ela não foi feliz em sua existência. Para nós uma vida pode ser considerada nobre ou impar, porém para quem a viveu de forma descontente ou infeliz ela não será assim julgada.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 06 de junho de 2009.
Todos já devem ter se questionado sobre o porque pessoas que contribuem com sua genialidade para a cultura mundial em seus mais variados âmbitos podem ter uma vida pessoal “atrapalhada”, com vícios e formas de agir criticáveis pela sociedade.
Talvez porque apesar de legarem formas de pensar, poemas, músicas, teses, ou, enfim, sua genialidade ao mundo, para aqueles que lhes virão julgar e admirar, tal fato não faça deles seres contentes consigo mesmos, ou, enfim, felizes.
O fato de uma pessoa ser considerada genial ou mesmo de sê-lo realmente não faz com que ela assim se considere ou, ainda que saiba de tal virtude, seu auto-reconhecimento bem como o reconhecimento alheio não é suficiente para fazer-lhes contentes e felizes em sua vida interior e em seu viver exterior.
Eis que, socorrem-se em drogas, perdem o autocontrole, se desequilibram. Muitas vezes um analfabeto que da vida sabe apenas o que com ela aprendeu tem mais tranqüilidade de espírito, mais alegria perante a vida do que o pensador culto que legou seus pensamentos para a alegria dos que, em algum aspecto, buscam o conhecimento.
A vida do culto é mais nobre? Não. A nobreza ou o valor de uma vida deve ser mensurado por quem a vive. De nada adianta considerarmos “fantástica” determinada pessoa se ela não foi feliz em sua existência. Para nós uma vida pode ser considerada nobre ou impar, porém para quem a viveu de forma descontente ou infeliz ela não será assim julgada.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 06 de junho de 2009.
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