A frieza passada.
Uma vez me disseram que as pessoas passam pelas nossas vidas deixando um pouco de si e levando um pouco de nós. Certa vez uma pessoa afirmou que me deixou sua frieza, todavia ninguém permanece com defeitos adquiridos enquanto existir a vida para gritar e nos colocar em nosso lugar de errantes que aprendem ou pelo amor ou pela dor a ser gente: Gente com “g” maiúsculo.
A vida nos possibilita aprender pelo amor, ouvindo quem sabe mais dela do que nós. A vida nos possibilita crescer através do exercício da paciência, através da necessidade de concretização do amor, da comunhão de afinidades e não da paixão, mas temos o nosso livre arbítrio e a gente tem nossos “vinte e poucos anos” que não nos dão salvo conduto para errar, mas justificam nossa imaturidade, e, porque não dizer, nossa inocência, porque às vezes acreditamos demais, colocamos fé demais em quem não merece por termos a inocência de que algo pode mudar e de que depois de um forte vínculo deve existir a permanência.
Nada é permanente na vida apenas a sua não permanência: O seu pulsar, a sua cadência, que faz com que em um dia estejamos no céu da ilusão e no outro caíamos no chão frio e duro da realidade nua e crua, sem inocência, sem indulgência para erros injustificáveis. E assim a vida nos trás de volta o calor do coração, a compaixão, ainda que as custas de dor e algum arrependimento.
Arrependimento? Bem, de fato este de nada serve, mas é inevitável que qualquer pessoa que tenha cometido erros na vida às vezes pare para pensar em seus atos e tenha uma vontade de voltar atrás e mudar alguma coisa. Vontade inútil? Sim, e é por isso que nos resta transformar nosso “arrependimento” em aprendizado, nossa inconseqüência e egoísmo em virtude, em compaixão e nossa dor em força e esperança.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Maau, 27 de janeiro de 2010.
Uma vez me disseram que as pessoas passam pelas nossas vidas deixando um pouco de si e levando um pouco de nós. Certa vez uma pessoa afirmou que me deixou sua frieza, todavia ninguém permanece com defeitos adquiridos enquanto existir a vida para gritar e nos colocar em nosso lugar de errantes que aprendem ou pelo amor ou pela dor a ser gente: Gente com “g” maiúsculo.
A vida nos possibilita aprender pelo amor, ouvindo quem sabe mais dela do que nós. A vida nos possibilita crescer através do exercício da paciência, através da necessidade de concretização do amor, da comunhão de afinidades e não da paixão, mas temos o nosso livre arbítrio e a gente tem nossos “vinte e poucos anos” que não nos dão salvo conduto para errar, mas justificam nossa imaturidade, e, porque não dizer, nossa inocência, porque às vezes acreditamos demais, colocamos fé demais em quem não merece por termos a inocência de que algo pode mudar e de que depois de um forte vínculo deve existir a permanência.
Nada é permanente na vida apenas a sua não permanência: O seu pulsar, a sua cadência, que faz com que em um dia estejamos no céu da ilusão e no outro caíamos no chão frio e duro da realidade nua e crua, sem inocência, sem indulgência para erros injustificáveis. E assim a vida nos trás de volta o calor do coração, a compaixão, ainda que as custas de dor e algum arrependimento.
Arrependimento? Bem, de fato este de nada serve, mas é inevitável que qualquer pessoa que tenha cometido erros na vida às vezes pare para pensar em seus atos e tenha uma vontade de voltar atrás e mudar alguma coisa. Vontade inútil? Sim, e é por isso que nos resta transformar nosso “arrependimento” em aprendizado, nossa inconseqüência e egoísmo em virtude, em compaixão e nossa dor em força e esperança.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Maau, 27 de janeiro de 2010.
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