Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A ousadia de ser livre.


A ousadia de ser livre.

Você se importa com o que as pessoas pensam ou dizem a seu respeito? Sim!? Lamento, então você é tão miserável quanto aqueles que, ao invés de cuidarem de seus telhados de vidro jogam pedras no telhado alheio. Feliz o homem cuja alma é completamente livre. Apenas estes são os felizardos que podem não ser humanamente superiores aos outros mas possuem a virtude que o melhor qualifica perante a vida: A liberdade e a coragem de ser ele mesmo.
Todos podemos falar demais, ser grosseiros ou rudes. Nos dias de hoje em que pais se separam por motivos frívolos, em que o amor foi trocado pela ambição e em que as virtudes da alma foram substituídas pelas benesses bancárias todos podemos ter um dia de fúria, ou vários dependendendo do que nos aflige. Por outro lado, todos temos o direito de fazer dengo, de acarinharmos quem amamos em público ou entre quatro paredes, de manha, de tarde ou à noite.
O interessante é ser livre na alma e, assim dar de ombros para os olhares de critica ou deboche dos pobres coitados que se julgam acima do bem e do mal a ponto de desperdiçarem seus momentos falando da vida alheia como se fossem deuses ou, o que é pior, como se soubessem o que se passa nos corações alheios. Ninguém sabe realmente sobre o que se ocorre com o outro, ao menos que seja seu intimo. Ninguém sabe o que se passa entre as quatro paredes da vida alheia menos ainda o que ocorre dentro do coração do outro, desconhecendo as preocupações, os problemas e mágoas que atormentam a outrem criticar e julga-los é um ato vil de pessoas ignorantes e infelizes, pois, do contrário se resignariam a bem viver suas próprias vidas.
Feliz do homem livre cujas opiniões alheias e seu julgamento em nada lhe afetam e não lhe importam. Viver bem e construir uma vida formada mais de momentos felizes e de paz requer que o homem ouse ser ele mesmo, apesar dos pesares, e aja da forma que lhe aprouve no momento em que deseja ignorando os olhares e o julgamento alheio. Ser feliz e viver uma vida plena é mérito do homem que não precisa se esconder para chorar e nem mascarar as razões que lhe fazem sorrir.

Cláudia de Marchi Pagnussat

Marau, 27 de janeiro de 2010.

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