Elogios II
Elogios animam, criticas negativas e mal colocadas desestimulam. As pessoas deveriam saber melhor o efeito que um bom elogio causa no amigo, no companheiro, e, principalmente, no funcionário.
Não adianta nada lastimar o que foi perdido se não houve demonstração de valorização. E ninguém fica onde não é valorizado. Pessoa alguma "não tem opção melhor", a concorrência existe em todos os aspectos da vida e quem não valoriza, perde.
Ninguém suporta por muito tempo um relacionamento em que, apesar da doação, não há retribuição de carinho, de afeto, de palavras doces. Não se trata de exigência de gratidão, mas de um anseio humano natural em ver a reciprocidade do empenho, amor, carinho e dedicação que tem.
Assim nas amizades, nos namoros, nos casamentos como nas relações de trabalho. O bom perderá a boa vontade em dedicar-se quando perceber que não é valorizado, que é tratado como qualquer incompetente que se “faz” de competente.
O elogio é, portanto, a melhor forma de incentivar as boas atitudes do filho, da criança, do amado e do empregado. Se você quiser ter um filho rebelde reprima as más condutas e não elogie as boas. Será natural que a criança pense: “Por que quando faço tudo certo ninguém fala nada? Só falam quando erro? Logo, por que me esforçar para acertar?”
E o mesmo surge na mente do adulto que não se sente valorizado, respeitado e estimado. É praticamente um “silogismo” doente, mas é uma conclusão humana, muito humana.
Portanto, se você não quer perder o filho para a rebeldia, o parceiro para a solidão ou para outra pessoa e o empregado para outra empresa, elogie e demonstre que valoriza os acertos. Falar só dos erros não leva a nada. A nada de bom.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 26 de março de 2014.
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