O poder das mulheres
Pouca coisa me deixa tão amolada como ouvir de mulheres que elas gostariam de nascer homens numa possível próxima encarnação. Longe de ser feminista, sou racional e amo ser mulher.
Só as mulheres sabem o gostinho de ter orgulho por ter mudado leis, conceitos, superado preconceitos. Antes donas de casa, zelando por maridos, que, via de regra, perdiam o interesse por suas esposas e, (ingratos) acabavam fazendo com outras coisas saudavelmente impudicas que não faziam com suas “doces” (e passivas) esposas. Traidores com “T” maiúsculo, atualmente, infelizes com letras garrafais.
Hoje, mulheres altruístas, donas de suas vidas que terminam relacionamento quando, entre quatro paredes, as coisas não vão bem. Felizes somos nós mulheres que, além de ter o orgulho antes dito, podemos ter orgasmos múltiplos, podemos ficar excitadas na praia sem ter que colocar a mão sobre uma sunga ou sem ter que usar uma bermuda larga em pleno sol de 35 graus!
Se o mundo mudou, se os homens reviram seus conceitos – nos mais variados aspectos - foi porque, nós mulheres fortes, decididas e lutadoras, mudamos. Nós precisamos de amor (como todo ser humano, homens, mulheres, hetero ou homossexuais), mas, quando maduras, não dependemos emocionalmente de ninguém, apenas de nós mesmos e de nossa (boa) relação com nossa alma. Quando estamos de bem conosco ninguém nos segura, somos mais fortes e marcantes que o vento minuano e nem precisamos de eco para “abalar”.
Se quisermos comer, comemos. Se quisermos alguém usamos de nosso olhar poderoso, nossa inteligência perspicaz, nosso toque suave, nossa sensualidade sutil e marcante para conquistar, e se não quisermos usamos de nossa franqueza, educação, ou de nossa habilidade para a sinceridade felina (que arranha a alma alheia) e dispensamos. Com classe, ou não, mas sempre de acordo com nossa razão ou nosso instinto (porque não?) pois não precisamos do outro para pagar nossas contas ou nos levar num restaurante bacana- se quisermos ir nós vamos.
Temos amigas e independência – uma dupla que nos faz sorrir pela diversão propiciada e pela certeza de que, hoje em dia, nós mulheres amamos por deliberalidade, de coração e não porque nos consideramos dependentes do “bicho homem”- que é bom, muito bom. E, ao contrário do que dizem os machistas nós gostamos é de homem e não de dinheiro.
Dinheiro temos o nosso, temos bancos, agiotas e ninguém precisa saber de nossas dívidas. De homem a gente quer mesmo é o respeito, a fidelidade, o toque, o calor, a pegada, o afago, o cavalheirismo (não precisamos que nos paguem as contas, mas adoramos o cavalheiro que paga o jantar, não há nada de redundante nisso, mulher gosta de homens gentis) um pouquinho da alma e o coração, dentro dos limites, é claro, porque nós, mulheres modernas sabemos que não podemos querer a alma toda de ninguém, do contrário teremos que penhorar a nossa também a troco de amor. E relação saudável é baseada na confiança mútua, no respeito e na independência pessoal.
Nós gostamos de homem e ainda podemos criticar-lhes o potencial. Quem mandou achar vantagem fazer pipi em pé? A gente não precisa encanar com um falo pequeno, “PP”, médio, grande ou “GG” que não possuímos e, Freud me desculpe, não invejamos os deles. Hoje em dia somos donas de nosso nariz e “ele” deixou de significar independência e altruísmo. Fizemos pipi sentadas com orgulho, sim senhor!
Ser mulher é ser sensível, é aprender com a vida e com os homens a usar a razão, é ir à psicóloga para se descobrir um pouquinho mais, é ir ao salão de beleza e sair balançando as madeixas como se a rua fosse uma passarela, é se encontra com as amigas para falar besteiras, criticas as pseudomulheres que caçam dotes financeiros e não físicos, e ainda falar dos homens que acham bom “galinhar” se esquecendo que a língua feminina é afiada e crítica, muito crítica. Não agradou querido, a mulherada fala mesmo. Com ou sem razão, mas que falam, isso falam. Elas podem, com licença. Eles também, mas a crítica delas é muito mais letal porque mais cheia de detalhes, afinal, toda a mulher é um mundo de detalhes da alma à capacidade de criticar.
Nem todas são “top”, nem todas tem classe, nem todas tem elegância, traquejo e sensualidade ao mesmo tempo. Mas todas, pobres ou ricas, fugazes ou contidas, “piriguetes” ou chiques, possuem na alma um misto de poder e delicadeza. Algo divino, que Deus guardou só para as mulheres, porque, certamente, Nele há um pouco de nossa alma e na nossa há muito Dele, por isso nossa sensibilidade e capacidade de compaixão é aguçada.
Marau, 08 de março de 2008.
Cláudia de Marchi
Pouca coisa me deixa tão amolada como ouvir de mulheres que elas gostariam de nascer homens numa possível próxima encarnação. Longe de ser feminista, sou racional e amo ser mulher.
Só as mulheres sabem o gostinho de ter orgulho por ter mudado leis, conceitos, superado preconceitos. Antes donas de casa, zelando por maridos, que, via de regra, perdiam o interesse por suas esposas e, (ingratos) acabavam fazendo com outras coisas saudavelmente impudicas que não faziam com suas “doces” (e passivas) esposas. Traidores com “T” maiúsculo, atualmente, infelizes com letras garrafais.
Hoje, mulheres altruístas, donas de suas vidas que terminam relacionamento quando, entre quatro paredes, as coisas não vão bem. Felizes somos nós mulheres que, além de ter o orgulho antes dito, podemos ter orgasmos múltiplos, podemos ficar excitadas na praia sem ter que colocar a mão sobre uma sunga ou sem ter que usar uma bermuda larga em pleno sol de 35 graus!
Se o mundo mudou, se os homens reviram seus conceitos – nos mais variados aspectos - foi porque, nós mulheres fortes, decididas e lutadoras, mudamos. Nós precisamos de amor (como todo ser humano, homens, mulheres, hetero ou homossexuais), mas, quando maduras, não dependemos emocionalmente de ninguém, apenas de nós mesmos e de nossa (boa) relação com nossa alma. Quando estamos de bem conosco ninguém nos segura, somos mais fortes e marcantes que o vento minuano e nem precisamos de eco para “abalar”.
Se quisermos comer, comemos. Se quisermos alguém usamos de nosso olhar poderoso, nossa inteligência perspicaz, nosso toque suave, nossa sensualidade sutil e marcante para conquistar, e se não quisermos usamos de nossa franqueza, educação, ou de nossa habilidade para a sinceridade felina (que arranha a alma alheia) e dispensamos. Com classe, ou não, mas sempre de acordo com nossa razão ou nosso instinto (porque não?) pois não precisamos do outro para pagar nossas contas ou nos levar num restaurante bacana- se quisermos ir nós vamos.
Temos amigas e independência – uma dupla que nos faz sorrir pela diversão propiciada e pela certeza de que, hoje em dia, nós mulheres amamos por deliberalidade, de coração e não porque nos consideramos dependentes do “bicho homem”- que é bom, muito bom. E, ao contrário do que dizem os machistas nós gostamos é de homem e não de dinheiro.
Dinheiro temos o nosso, temos bancos, agiotas e ninguém precisa saber de nossas dívidas. De homem a gente quer mesmo é o respeito, a fidelidade, o toque, o calor, a pegada, o afago, o cavalheirismo (não precisamos que nos paguem as contas, mas adoramos o cavalheiro que paga o jantar, não há nada de redundante nisso, mulher gosta de homens gentis) um pouquinho da alma e o coração, dentro dos limites, é claro, porque nós, mulheres modernas sabemos que não podemos querer a alma toda de ninguém, do contrário teremos que penhorar a nossa também a troco de amor. E relação saudável é baseada na confiança mútua, no respeito e na independência pessoal.
Nós gostamos de homem e ainda podemos criticar-lhes o potencial. Quem mandou achar vantagem fazer pipi em pé? A gente não precisa encanar com um falo pequeno, “PP”, médio, grande ou “GG” que não possuímos e, Freud me desculpe, não invejamos os deles. Hoje em dia somos donas de nosso nariz e “ele” deixou de significar independência e altruísmo. Fizemos pipi sentadas com orgulho, sim senhor!
Ser mulher é ser sensível, é aprender com a vida e com os homens a usar a razão, é ir à psicóloga para se descobrir um pouquinho mais, é ir ao salão de beleza e sair balançando as madeixas como se a rua fosse uma passarela, é se encontra com as amigas para falar besteiras, criticas as pseudomulheres que caçam dotes financeiros e não físicos, e ainda falar dos homens que acham bom “galinhar” se esquecendo que a língua feminina é afiada e crítica, muito crítica. Não agradou querido, a mulherada fala mesmo. Com ou sem razão, mas que falam, isso falam. Elas podem, com licença. Eles também, mas a crítica delas é muito mais letal porque mais cheia de detalhes, afinal, toda a mulher é um mundo de detalhes da alma à capacidade de criticar.
Nem todas são “top”, nem todas tem classe, nem todas tem elegância, traquejo e sensualidade ao mesmo tempo. Mas todas, pobres ou ricas, fugazes ou contidas, “piriguetes” ou chiques, possuem na alma um misto de poder e delicadeza. Algo divino, que Deus guardou só para as mulheres, porque, certamente, Nele há um pouco de nossa alma e na nossa há muito Dele, por isso nossa sensibilidade e capacidade de compaixão é aguçada.
Marau, 08 de março de 2008.
Cláudia de Marchi
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