Recordações
Tudo o que é bom, sentimentos, vivências, momentos enfim, se eternizam em nossa memória, assim como nós mesmos nos tornaremos eternos pelo bem que fizemos na vida dos outros. O que é ruim devemos tentar esquecer, ou ao menos, afastar de nossa mente porque as lembranças nos fazem reviver sensações e das más nunca é bom recordar, pelo contrário, em relação as boas lembranças. Como é bom reprisar na memória e sentir no bater do coração e no arrepio na pele as boas sensações que, às vezes, quando vivenciamos o momento agora lembrado, não achávamos que, futuramente, iríamos recordar com tanta ternura e boa inspiração.
Véspera de aniversário sempre me faz recordar. Me lembro dos aniversários passados e, principalmente, do que aconteceu entre um "festejar anos" e outro e me fez ser o que sou hoje. Experiências, mudanças, amores, separações, uniões, rompimentos, risos, lágrimas, expectativas, frustrações. Independente do resultado de cada empreendimento, tanto profissional quanto afetivo, é o caminho entre um fato e outro, entre uma busca e outra, entre um encontrar e outro que me faz sorrir e sentir ternura pelo que fui, pelo que fiz, por quem convivi e estimei, pelas pessoas que hoje ou no passado, foram importantes em minha vida e na minha memória se eternizaram
Outro dia me lembrei de uma manha que tive há alguns anos atrás. Juntamente, ou melhor, após degustar um belo café da manha eu comi um quindim. Lembrar daquele momento, da alegria que sentia, da paz, da tranqüilidade, me fez sentir na boca o gostoso gosto do doce. Menos madura, menos experiente, menos centrada na carreira, mas, sempre, muito entusiasmada, afinal sou o tipo de pessoa que goza a vida com certa intensidade. Não tenho meio termo quando o assunto é lealdade aos meus sentimentos. Não sei meio gostar, meio amar, meio odiar. Amo muito, odeio com a mesma intensidade. Todavia, prefiro esquecer, deletar com convicção do que guardar rancor, mas, se for para desprezar, desprezo com asco com "a" maiúsculo.
Mas, da vida, o bom mesmo é gozar o que é bom. É guardar no coração e na memória as palavras de amor que ouvimos, a mão que nos estendem, o abraço forte na hora em que nos sentimos desamparados, o afago, o carinho, a viagem, as risadas, os jantares com pessoas queridas, as doces sobremesas, o bom "breakfest" com quindim ou sem, mas tranquilo, em paz, dos momentos em que pensávamos "é isso que quero para mim" mesmo que a opinião tenha mudado ao longo do caminho. Naquele momento estávamos bem, sendo leais aos sentimentos que tínhamos que, podem muito bem terem mudado, assim como nós mudamos no decorrer da estrada da vida. O que vale, pois é a trajetória e não o fim do caminho, podemos mudar de rota mas jamais esqueceremos da viagem que fizemos.
E, assim, mais do que nunca eu percebo como é bom viver intensamente os pequenos momentos da vida para, quando dela sairmos, tenhamos na mente eternizados os momentos de alegria, felicidade e amor que vivenciamos. Viver procurando algo, metas grandiosas, pode ser perigoso se nos esquecermos de viver o hoje, os momentos que, ainda que pareçam singelos, poderão ser aqueles que, recordados no amanha, nos farão sorrir de alegria e orgulho por termos sentido sentimentos bons e alegres, por termos, enfim, "bem vivido".
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 09 de abril de 2008.
Após ler algumas de suas "crônicas", quero manifestar minha indignação em relação aos seus escritos. Pois, assim como você se define, também sou uma pessoa leal aos meus pensamentos.
ResponderExcluirNa minha opinião, seus textos não passam de um conjunto de frases desconexas, que não segeum os princípios básicos da gramática, como acentuação e concordância verbal.
Sugiro que você pratique a leitura minuciosa de seus textos, antes de postá-los no blog. Ou mesmo, que procure a orientação de um profissional para realizar correções, afim de apresentar um trabalho de maior qualidade ao leitor.
Segue abaixo, a listagem de alguns equívocos identificados com uma simples leitura:
"... Outro dia me lembrei de uma manhã que tive há alguns anos atrás..." (O verbo haver no sentido de existir, já faz a indicação temporal, dispensando o uso da palavra atrás).
"... Todavia, prefiro esquecer, deletar com convicção do que guardar rancor, mas se for para desprezar, desprezo com asco com "a" maiúsculo..." (O emprego de palavras com mesmo significado em um único parágrafo e o uso excessivo das partículas "QUE e COMO", tornam a leitura massante).
Concordo que a Internet é um veículo formador da opinião pública, possibilitando a todos expor suas idéias. Entretanto, precisamos ter responsabilidade por nossas opiniões e suas conseqüências na vida dos leitores. Neste aspecto, seus escritos contribuem para formação de cidadãos alienados.
É certo que este comentário será apagado após sua leitura, mas não o interprete como uma tentativa de "acabar com sua carreira de cronista". Pelo contrário, entenda como uma crítica construtiva que pode contribuir para seu crescimento intelectual.
Estou à disposição para ajudá-la neste processo.
Um abraço!
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ResponderExcluirComo dona do blog e autora das criticadas crônicas venho agradecer ao comentário e dizer que não pretendo apagá-lo porque cada pessoa em nosso Estado Democrático de Direito tem a liberdade para manifestar suas opiniões sejam elas agradáveis àqueles a quem se direcionam, ou não.
ResponderExcluirPelo que vi a senhora "anônima" é professora de língua portuguesa e tem grande interesse em criticar à mim, minha forma de pensar, frases desconexas e "crônicas". Fico feliz, em especial porque sei o motivo e, também, porque adoro ver que as pessoas se importam com minha existência, seja para me exaltar, rebaixar ou invejar.
Sou cronista amadora e escrevo com a liberdade que tenho na alma e no mundo, agradeço os conselhos, saibas que, certamente se um dia me tornar profissional encontrarei alguém habilitado para me orientar e corrigir meus escritos, afinal não cursei faculdade de letras.
Sou advogada, operadora do Direito, que ama as palavras, a leitura e a escrita, sem no entanto, ter técnica para tal. Não leio minuciosamente o que escrevo, e graças à tua opinião, venho me desculpar perante aqueles que simpatizam com o que escrevo , por tal fato. Cada texto é escrito no calor da minha inspiração, levo menos de 10 minutos para escrever algo longo e costumo publicar sem ler detalhadamente.
Fico muito feliz, porque, apesar de minhas falhas de amadora muitas são as pessoas que gostam do que escrevo, que concordam com minha forma de expressão de pensamento no que chamas de "conjunto de frases desconexas".
Ainda que ninguém deles gostasse, eu me sinto bem em escrever e pretendo fazer sempre, até porque, confesso: Incomodar pessoas como você me excita, empolga e anima. Não teria graça à vida sem que eu e minhas palavras não causassem desconforto em alguém, portanto, novamente agradeço sua dedicação em analisar meus textos e mandar uma postagem.
Suas postagens serão sempre bem vindas, espero, porém, minha cara, que na próxima vez que dedicares seu tempo a me criticar construtivamente tenhas coragem de escrever seu nome e e-mail para que eu tenha certeza de quem é a pessoa indignada por trás das palavras gramaticalmente bem colocadas.
Forte abraço!
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ResponderExcluirQuErIdA CaCaU...além de exímia escritora, ainda és a melhor dona de blog que eu já conheci, só o fato de respeitares o Estado Democrático de Direito, e deixares as pessoas se manifestarem livremente postando comentários e opiniões, mesmo que diversas das suas, já demonstra claramente a pessoa iluminada e SEGURA que és...eu por exemplo não teria essa coragem, esse discernimento, esse dom de ler opiniões alheias às minhas...
ResponderExcluirAssim, querida Amiga, venho por meio deste comentário te deixar uma mensagem de carinho e paz:
"O homem bom traz coisas boas do bem que carrega em seu coração, e o homem mau revela coisas malignas da maldade que carrega em seu coração. E, ao abrir seu coração, a boca fala." [Jesus Cristo]
Te Adoro!!! Tua Amiga: Marselha
Querida amiga Marselha, respondendo a tua postagem cumprimento não apenas à ti, mas à todas as pessoam que não se importam tanto com os princípios básicos de gramática, acentuação e concordância verbal como a "professorinha indignada", mas que captam o sentimento por trás das menções, frases e idéias que não são e tampouco não pretendem significar "muito" neste mundo de opiniões diversas, sendo, apenas a manifestação na forma escrita de pensamentos e sentimentos de mais uma pessoa errante, porém feliz nesta vida. (Graças à Deus!).
ResponderExcluirVolto a cumprimentar à ti e à todas as pessoas que agem de forma a respeitar aos outros e, independente de conhece-los, aos fundamentos jurídicos de nosso Estado, tendo gestos e atos que vão ao encontro do previsto em nossa Constituição Federal, como por exemplo ao art. 5°, inciso IV. Como advogada pós-graduada em Direito Constitucional não posso deixar de mencionar e transcrever seu conteúdo: "É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".
Infelizmente é fácil para muitas pessoas entrar em blogs, ou qualquer página de internet onde humildes pessoas manifestam seus, igualmente, humildes pensamentos, e escrever um texto com análise de erros gramaticais e, mais ainda, afirmando que os escritos alheios contribuem para a formação de pessoas alienadas (ora, ora, a pessoinha me erigiu à categoria de "formadora de opinião")sem ter a coragem, o brio e a atitude de inserir seu nome e assumir publicamente o que diz.
É por essas e por outras que existe o adjetivo "coitado" em nossos dicionários: Coitados dos que pensam, falam, escrevem, mas não tem coragem de assumir que são autores do que expressam, quiçá por vergonha de demonstrar que por trás de palavras rancorosas existe apenas mais uma pessoa frustrada, mal amada e infeliz vagando pelo mundo sendo expectador da vida alheia. Da vida que jamais terão, por desconhecerem virtudes realmente valiosas e pertinentes no mundo que não precisa de sábios conhecedores da língua portuguesa, mas de indíviduos fortes e corajosos para dizer, manter e firmar o que dizem, mostrando sua face, seu nome, enfim.
Obrigada querida amiga, e demais leitores, que concordam ou não comigo, mas que, quando desejam se expressar tem a coragem de dizer quem são.
Falar dos outros realmente é fácil. Ontem pedi para minha colega e melhor amiga acessar o blog para ver a postagem da indignada professorinha e, agora pela manha ela que, como eu é advogada me chamou a atenção para o "afim" da criatura pró-gramática.
ResponderExcluir"Afim"- (bem tal erro eu, que NÃO fiquei 4 anos numa faculdade de Letras, não cometo desde a 5ª série do primeiro grau)- significa afinidade, é um adjetivo. "A fim", por sua vez é uma locução propositiva e significa finalidade, mas, vejam como a triste criticadora quis dizer que devo realizar correções em meus textos "com o fim" de apresentar um trabalho de maior qualidade ao leitor: "...Ou mesmo, que procure a orientação de um profissional para realizar correções, AFIM de apresentar um trabalho de maior qualidade ao leitor."(GRIFEI)
risos...risos...muitos risos...Isso é O FIM da picada!Só rindo da professorinha raivosa que acha que sabe escrever...talvez por isso não tenha colocado o nome...pelo menos um pouco de vergonha ela deve ter!Ou medo do ridículo.
Como diria minha mãe "tem gente que tem medo mas não tem vergonha"...risos...muitos risos....
Amiga Cláudia, creio que não deves te aborrecer com essas coisas ou de pessoas que parecem que estão sempre de mal com a vida. Cada um faz o que gosta e quer, desde que não prejudique ninguem.Tem pessoas que andam "cavoucando" a procura de alguma coisa errada nos outros para poderem "aparecer" e se mostrar.
ResponderExcluirSempre que leio algo procuro me colocar no lugar do escritor(a) para poder entender melhor sua mensagem. Assim foi, quando li algumas crônicas tua e logo percebi que aquilo era coisas de tua vida pessoal. Tanto que te perguntei e me confirmaste.
Assim, segue escrevendo, fazendo o que gosta. Pois hoje, através da Net o que menos se usa são acentuação e principalmente se o verbo concorda ou discorda.
Em uma ocasião, tinha uma coluna num jornal do interior, que o jornalista foi criticado por não usar a gramática direitinho. Na próxima edição do jornal, após sua coluna, colocou todo o alfabeto, pontos,virgulas e mandou quem quisesse que arrumasse o que tinha escrito.
Um abraço
Fronteiriço