Pensar antes de falar.
Existem dias em que a gente esta mentalmente cansado e de humor irritável. Dias em que a gente crê que o que nos passa pela cabeça são verdades inexoráveis e tem vontade de despeja-las para o mundo, para que quem nos cerca fique ciente de nossos pensamentos a respeito de suas atitudes e afirmativas.
A vida me ensinou que nesses dias o que realmente temos que fazer é o oposto da nossa vontade: Ficar de boca fechada. Falar o que se pensa pode causar danos imensuráveis, em especial porque, além de estarmos nos sujeitando a ouvir o que não desejamos, podemos nos arrepender. Não apenas nos arrepender de ter falado, mas, pior: De ter pensando.
Podemos mudar nossa opinião e ver que o que estávamos pensando tinha um certo grau de equívoco. Não à toda os pais instruem seus filhos a pensar antes de falar. A maturidade nos mostra que não são apenas minutos que devem ser despendidos para essa tarefa, muitas vezes são necessários dias, meses para confirmarmos se nosso pensamento esta correto e se vale a pena ser expressado verbalmente.
Uma vez expressada a palavra não volta atrás. Desculpas, perdão? Sim, são válidos e o homem maduro e de alma nobre sempre o concede por saber que também é passível de erros, de "pecar pela boca", todavia, convém analisar: Vale a pena magoar, ofender (mesmo sem ser essa a intenção deliberada), criar um clima pesado para tentar redimir tudo com um "me desculpa"? Não é melhor esfriar a cabeça, deixar o tempo passar e guardar o pensamento para que o amanha mostre sua exatidão ou engano?
Viver é sensacional, conviver, porém é uma arte que requer o uso constante da razão. Emoções são ótimas de serem gozadas: Amor, paixão, desejo, e até mesmo uma dose comedida de ira (ela nos faz sentir vivos), mas é a razão que deve nortear a vida humana para que o homem não siga seu instinto e termine malbaratando o sentimento alheio arriscando o bom convívio e seus relacionamentos.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 02 de julho de 2008.
Existem dias em que a gente esta mentalmente cansado e de humor irritável. Dias em que a gente crê que o que nos passa pela cabeça são verdades inexoráveis e tem vontade de despeja-las para o mundo, para que quem nos cerca fique ciente de nossos pensamentos a respeito de suas atitudes e afirmativas.
A vida me ensinou que nesses dias o que realmente temos que fazer é o oposto da nossa vontade: Ficar de boca fechada. Falar o que se pensa pode causar danos imensuráveis, em especial porque, além de estarmos nos sujeitando a ouvir o que não desejamos, podemos nos arrepender. Não apenas nos arrepender de ter falado, mas, pior: De ter pensando.
Podemos mudar nossa opinião e ver que o que estávamos pensando tinha um certo grau de equívoco. Não à toda os pais instruem seus filhos a pensar antes de falar. A maturidade nos mostra que não são apenas minutos que devem ser despendidos para essa tarefa, muitas vezes são necessários dias, meses para confirmarmos se nosso pensamento esta correto e se vale a pena ser expressado verbalmente.
Uma vez expressada a palavra não volta atrás. Desculpas, perdão? Sim, são válidos e o homem maduro e de alma nobre sempre o concede por saber que também é passível de erros, de "pecar pela boca", todavia, convém analisar: Vale a pena magoar, ofender (mesmo sem ser essa a intenção deliberada), criar um clima pesado para tentar redimir tudo com um "me desculpa"? Não é melhor esfriar a cabeça, deixar o tempo passar e guardar o pensamento para que o amanha mostre sua exatidão ou engano?
Viver é sensacional, conviver, porém é uma arte que requer o uso constante da razão. Emoções são ótimas de serem gozadas: Amor, paixão, desejo, e até mesmo uma dose comedida de ira (ela nos faz sentir vivos), mas é a razão que deve nortear a vida humana para que o homem não siga seu instinto e termine malbaratando o sentimento alheio arriscando o bom convívio e seus relacionamentos.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 02 de julho de 2008.
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