As benesses da verdade.
Se for para amar que seja com intensidade, sinceridade, verdade. Se for para chorar que seja para lavar a alma, que seja para o salgado das lágrimas levar para longe nossas agonias, se for para viver, que seja com espontaneidade. A vida se torna enfadonha porque as pessoas perderam a espontaneidade. Elas se preocupam em ser um “ideal” que não são, ou seja, muitos vivem colocando máscaras do que não são para cativar aos outros. A grande maioria das pessoas não vive sendo o que é. Ora, que frase estranha! Possui tal característica por corresponder a uma verdade igualmente esquisita, fora dos eixos, fora do que pode ser definido como belo, como inteligente, interessante e bondoso.
Os seres se acostumaram a vestir suas faces com sorrisos pouco verdadeiros, a colocar nas palavras um açúcar que não possuem na língua: A apregoar virtudes e caráter que não possuem, a falar o que não sentem, apenas para conquistar a confiança alheia. A vida, pois nos ensina que nem sempre é possível se surpreender e ser feliz com as atitudes alheias e que temos que ser contentes em nosso pequeno universo, em nosso coração. Quem tem a consciência de que vive calcado na verdade, de que ama com sinceridade, de que fala o que pensa, diz o que sente e pensa no que fala, aprende a não exigir o mesmo do mundo, mas a ser feliz em silêncio porque tem a mente sã e, principalmente, em paz. A consciência da pessoa sincera é leve e esta leveza traz a felicidade que os mentirosos jamais terão.
Cláudia de Marchi
Se for para amar que seja com intensidade, sinceridade, verdade. Se for para chorar que seja para lavar a alma, que seja para o salgado das lágrimas levar para longe nossas agonias, se for para viver, que seja com espontaneidade. A vida se torna enfadonha porque as pessoas perderam a espontaneidade. Elas se preocupam em ser um “ideal” que não são, ou seja, muitos vivem colocando máscaras do que não são para cativar aos outros. A grande maioria das pessoas não vive sendo o que é. Ora, que frase estranha! Possui tal característica por corresponder a uma verdade igualmente esquisita, fora dos eixos, fora do que pode ser definido como belo, como inteligente, interessante e bondoso.
Os seres se acostumaram a vestir suas faces com sorrisos pouco verdadeiros, a colocar nas palavras um açúcar que não possuem na língua: A apregoar virtudes e caráter que não possuem, a falar o que não sentem, apenas para conquistar a confiança alheia. A vida, pois nos ensina que nem sempre é possível se surpreender e ser feliz com as atitudes alheias e que temos que ser contentes em nosso pequeno universo, em nosso coração. Quem tem a consciência de que vive calcado na verdade, de que ama com sinceridade, de que fala o que pensa, diz o que sente e pensa no que fala, aprende a não exigir o mesmo do mundo, mas a ser feliz em silêncio porque tem a mente sã e, principalmente, em paz. A consciência da pessoa sincera é leve e esta leveza traz a felicidade que os mentirosos jamais terão.
Cláudia de Marchi
Publicado na Folha Marauense em 27/02/2009.
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