Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 13 de março de 2009

O momento ideal.


O momento ideal.

Quanta gente existe por ai que esta desperdiçando vida procurando o "momento ideal"? Momento ideal para amar, momento ideal para "casar", momento ideal para procurar crescer profissionalmente, para "dar a cara a tapa" no mundo competitivo? E assim vão vivendo, colocando fora seu tempo a procura de algo que não existe.
Sim, não existem momentos ideais, tampouco "pessoas certas na hora errada". Quem faz a sua história é o homem e se existe algum momento certo é o presente, porque o passado se esvaiu com suas possibilidades e o futuro é plenamente incerto. Hoje é o momento certo, se as pessoas não são "certas", se afaste delas, mas se são, faça você o momento ideal. Agora, não amanha (!).
"Mas e se hoje eu estiver com problemas financeiros?", "e se hoje eu estiver me sentindo gorda?", "e se hoje eu me achar imatura para amar?", "e se hoje eu tenho uma pessoa legal, mas não estou bem?". Cada um na sua, certo é que a vida não é um teatro de um autor só que se inicia e finda ao seu estreito arbítrio.
Aliás, metade da vida é livre arbítrio, a outra metade é um mar de acontecimentos que requerem nossa sabedoria para usarmos os fatos a favor de nossa felicidade. Nem sempre tudo estará em sincronia, nem sempre seu humor estará aprazível para ter alguém a seu lado, aliás, de regra, as esferas de crescimento pessoal, afetivo e profissional não ocorrem em sincronismo. Ora, sabendo disso, não é correto darmos, a cada parte de nossa vida, a cada pessoa que ela colocou em nosso caminho, e, enfim a cada momento o valor correto?
Portanto, basta vivermos o presente, com fé na superação de obstáculos, fazendo dele uma dádiva e aproveitando o que de bom temos no hoje, porque enquanto batalha num aspecto, olvidando dos demais, o ser humano costuma jogar pela janela pessoas, momentos e situações especiais. Pessoas e sentimentos sinceros não se contabilizam em valores. Dinheiro vai e vem, pessoas nem sempre voltam, mágoas nem sempre curam, o certo é ser bom, amável e justo no presente e saber que o maior valor é o que o homem traz na alma e não no bolso ou na aparência.

Cláudia de Marchi

Passo Fundo, 13 de março de 2009.

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