Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Nada útil.

Nada útil.

Dormir muitas horas. Passar um dia todo entre a cama e a geladeira. Um dia na beira da praia tomando caipirinha, comendo camarão e tomando sorvete. Um dia no clube tomando sol sem ler sequer uma revistinha de cultura inútil. Nada disso é tempo perdido.
Tempo perdido é aqueles 2 minutos de nossas 24 horas que podem ter sido dedicados à criticar alguém. É o meio segundo de nosso pensamento de “julgadores cheios de bom senso”. Bom senso inexistente, pois quem o tem pensa na sua vida ou, simplesmente em “nada” de muito útil, mas também nada tão vil quanto criticar, tripudiar ou, especificamente, julgar o outro.
Cada pessoa vive da forma que lhe interessa e todos têm em comum, ou deveriam ter, o desejo de ser feliz em sua liberdade, independente das idéias alheias e de qualquer forma de sua influencia. Preocupar-se unicamente com a sua própria vida é a única forma de bem vivê-la.
Não me refiro a não se preocupar com o bem estar alheio, não me refiro a alegria egoísta, obviamente. Mas a não criticar o que o outro faz ou deixa de fazer, cada um faz o necessário para ser feliz dentro do que tem para si como tal.
Todos, também, tem o direito de mudar de opinião, de caminho, de desejos, de metas, a mudança é a lei da vida em especial dos que bem a vivem. O ser humano não é uma maquina com manual de instrução, ele constrói a sua própria forma de “usar” e viver a sua vida e é por isso que todos são especiais pelo fato de estarem neste mundo, cada um com suas virtudes e limitações, mas todos especialmente únicos.

Cláudia de Marchi Pagnussat

Marau, 08 de agosto de 2009.

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