Antes do chega (!).
O término de um relacionamento dói mais para quem não deu todo amor que podia: A dor se liga a alguma forma de arrependimento. Aquele que, por amar, respeitou, fez o seu melhor para que a relação permanecesse e se mantivesse em harmonia, aquele que sabe quão bom parceiro foi (ou tentou ser), quando desiste da relação sai tranqüilo, ainda que com alguma mágoa.
Todo relacionamento frustrado deixa alguma mágoa, todavia, relacionamento bom é relacionamento presente, tudo o que se pode chamar de “ex” é porque não era bom, não estava à altura de nossos sonhos, ideais, anseios e sentimentos. Não era, pois o que desejávamos para nós.
Quando a gente se entrega à relação e o outro não, quando, de alguma forma ou por algum motivo nos sentimos traídos, quando a decepção surge com palavras mal colocadas, com atitudes tolas, com omissões e ingratidão, o amor, cedo ou tarde, evapora pelo ar.
Aquele que amou de verdade, que sabe o que fez para o bem da relação, ainda que frustrado pelo término se sente mais forte, de bem, ao menos, consigo mesmo. Sofre? Talvez, mas pouco, porque traz na memória a lembrança da falta de entrega, respeito, afeto do outro, ou, enfim, do que fez o amor ruir.
O sofrimento, muitas vezes, se dá antes do término, o fim de tal relação acaba trazendo alivio para o cansaço de um espírito que sofreu antes de ter coragem, antes, enfim, de decidir optar pela solidão.
Quem se entregou, quem se decepcionou com o outro, sofre mais no decorrer da relação, quando a decepção se realiza, de forma que o término do relacionamento se torna a salvação de seu coração, de sua própria alma que teve suas marcas antes do bendito “chega” (com direito a ponto de exclamação no final).
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 26 de agosto de 2008.
O término de um relacionamento dói mais para quem não deu todo amor que podia: A dor se liga a alguma forma de arrependimento. Aquele que, por amar, respeitou, fez o seu melhor para que a relação permanecesse e se mantivesse em harmonia, aquele que sabe quão bom parceiro foi (ou tentou ser), quando desiste da relação sai tranqüilo, ainda que com alguma mágoa.
Todo relacionamento frustrado deixa alguma mágoa, todavia, relacionamento bom é relacionamento presente, tudo o que se pode chamar de “ex” é porque não era bom, não estava à altura de nossos sonhos, ideais, anseios e sentimentos. Não era, pois o que desejávamos para nós.
Quando a gente se entrega à relação e o outro não, quando, de alguma forma ou por algum motivo nos sentimos traídos, quando a decepção surge com palavras mal colocadas, com atitudes tolas, com omissões e ingratidão, o amor, cedo ou tarde, evapora pelo ar.
Aquele que amou de verdade, que sabe o que fez para o bem da relação, ainda que frustrado pelo término se sente mais forte, de bem, ao menos, consigo mesmo. Sofre? Talvez, mas pouco, porque traz na memória a lembrança da falta de entrega, respeito, afeto do outro, ou, enfim, do que fez o amor ruir.
O sofrimento, muitas vezes, se dá antes do término, o fim de tal relação acaba trazendo alivio para o cansaço de um espírito que sofreu antes de ter coragem, antes, enfim, de decidir optar pela solidão.
Quem se entregou, quem se decepcionou com o outro, sofre mais no decorrer da relação, quando a decepção se realiza, de forma que o término do relacionamento se torna a salvação de seu coração, de sua própria alma que teve suas marcas antes do bendito “chega” (com direito a ponto de exclamação no final).
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 26 de agosto de 2008.
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