Vontade de amar
Para manter um casamento, uma união entre um casal é preciso vontade de ficar junto, vontade de ficar ao lado do outro, além de amor é preciso força de vontade e boa vontade para viver o amor. Obviamente que o amor por uma pessoa faz com que mudemos, com que passemos a ceder mais, a compreender, a se colocar no lugar do outro, o grande problema é a banalização dessa palavra: Tem muita gente por ai que não ama nem a própria vida, nem a si mesmo, mas esta sempre disposto a dizer "eu te amo".
Li numa revista feminina uma entrevista com a atriz Cláudia Raia que esta casada há 15 anos com o colega Edson Celulari. Um casamento feliz entre duas pessoas que, além de se amarem e se respeitarem desejam ficar juntas, esta foi a resposta dela para explicar o "segredo" da união feliz. Hoje em dia, nos tempos em que as pessoas acham sexo e companhia em qualquer esquina nem todos cultivam essa vontade, as pessoas vivem a ilusão do "excesso de corpos", quando, na verdade, nesta grande confusão, há a ausência de alma, de essência, de sentimentos.
"Nem todos", é verdade, mas a maturidade trás sapiência e o homem sapiente sabe que sexo, companhia para grandes festas e porres não enchem a alma, e, assim, o homem que realmente, por se estimar é capaz de amar verdadeiramente alguém, lhe respeitando e admirando, não deseja apenas uma relação em que diante dos impasses e diferenças seja findada com um "não quer, vai embora, ache outra". Vivemos, lamentavelmente na era dos amores substituíveis.
A pessoa madura para se relacionar luta para manter o relacionamento, conversa, dialoga, expõe seus pensamentos respeitando os sentimentos do outro, e, junto com ele acha a melhor solução para os problemas, para as dificuldades inerentes a vida e a qualquer união, afinal, nunca existirão pares perfeitos, é preciso força de vontade, também, para o amor, para manter a união em clima de paz, de carinho e cumplicidade.
Ora, mas existem tantas separações? Sim, existem e sempre existirão porque a maioria dos seres é imatura, egoísta, e, principalmente, gozando as ilusões do mundo das facilidades, fugacidades e egocentrismo, lhes falta amor próprio, apreço pela própria vida, de forma que, para viver um grande amor em que o egoísmo é colocado de lado, em que a revolta cede lugar a paciência, respeito e compreensão, essa maioria é inapta.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 23 de agosto de 2008.
Para manter um casamento, uma união entre um casal é preciso vontade de ficar junto, vontade de ficar ao lado do outro, além de amor é preciso força de vontade e boa vontade para viver o amor. Obviamente que o amor por uma pessoa faz com que mudemos, com que passemos a ceder mais, a compreender, a se colocar no lugar do outro, o grande problema é a banalização dessa palavra: Tem muita gente por ai que não ama nem a própria vida, nem a si mesmo, mas esta sempre disposto a dizer "eu te amo".
Li numa revista feminina uma entrevista com a atriz Cláudia Raia que esta casada há 15 anos com o colega Edson Celulari. Um casamento feliz entre duas pessoas que, além de se amarem e se respeitarem desejam ficar juntas, esta foi a resposta dela para explicar o "segredo" da união feliz. Hoje em dia, nos tempos em que as pessoas acham sexo e companhia em qualquer esquina nem todos cultivam essa vontade, as pessoas vivem a ilusão do "excesso de corpos", quando, na verdade, nesta grande confusão, há a ausência de alma, de essência, de sentimentos.
"Nem todos", é verdade, mas a maturidade trás sapiência e o homem sapiente sabe que sexo, companhia para grandes festas e porres não enchem a alma, e, assim, o homem que realmente, por se estimar é capaz de amar verdadeiramente alguém, lhe respeitando e admirando, não deseja apenas uma relação em que diante dos impasses e diferenças seja findada com um "não quer, vai embora, ache outra". Vivemos, lamentavelmente na era dos amores substituíveis.
A pessoa madura para se relacionar luta para manter o relacionamento, conversa, dialoga, expõe seus pensamentos respeitando os sentimentos do outro, e, junto com ele acha a melhor solução para os problemas, para as dificuldades inerentes a vida e a qualquer união, afinal, nunca existirão pares perfeitos, é preciso força de vontade, também, para o amor, para manter a união em clima de paz, de carinho e cumplicidade.
Ora, mas existem tantas separações? Sim, existem e sempre existirão porque a maioria dos seres é imatura, egoísta, e, principalmente, gozando as ilusões do mundo das facilidades, fugacidades e egocentrismo, lhes falta amor próprio, apreço pela própria vida, de forma que, para viver um grande amor em que o egoísmo é colocado de lado, em que a revolta cede lugar a paciência, respeito e compreensão, essa maioria é inapta.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 23 de agosto de 2008.
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