Cegos afetivamente
Não existe característica tão negativa quanto a ingratidão. A incapacidade de certos seres humanos de verem o esforço do outro em ajudar, não me refiro se conseguirão ou não seu intento. Ser grato significa ter sensibilidade o suficiente para perceber os atos alheios, inclusive seu esforço para ser útil.
Quem não é capaz de sentir gratidão por mínimas atitudes jamais reconhecerá as grandes. Não importa ao ingrato o seu esforço, o seu carinho, a sua dedicação, da mesma forma não irão lhe importar os seus atos, as suas atitudes e o que tenha feito de mudança para lhe ajudar efetivamente.
O ingrato é um cego afetivamente. Ele não vê nada que os outros façam em seu favor e como não vê (como além de tudo é egoísta e acha que todo o esforço alheio para lhe ajudar seja “cumprimento de obrigação”) consequentemente não valoriza, não aprecia.
Defeitos graves não vêm sozinhos. O ingrato é, de regra, um egoísta. Apenas o seu esforço deve ser reconhecido, apenas ele é que se dedica com afinco, apenas ele cansa, apenas ele se esforça, e os outros? Ora, os outros (imaginem uma boa “dada de ombros”) existem para lhe ajudar, esta é sua obrigação!
Certamente pessoas ingratas ou nasceram pérfidas ou foram muitíssimo mal criadas, mal educadas. Tiveram o que quiseram no momento em que quiseram de pais que souberam mais dar o que o dinheiro compra do que carinho, afeto e princípios. Agora, pergunto: O mal criado referido sente gratidão pelas benesses que os pais lhe deram, ainda que sejam apenas materiais? Não, logicamente não! Era obrigação dos pais que tinham dinheiro lhe darem bens materiais.
Filhos ingratos, adultos ingratos, maridos ingratos, pais ingratos. Na verdade “pais ingratos” é algo difícil de conceber. De regra pessoas ingratas não mantêm nada sério, nada que valha a pena afetivamente, afinal são cegos para emoções, consequentemente não mantém o apreço alheio por muito tempo, são bombas destruidoras de corações. Seres frustrados, seres frustrantes, cegos afetivamente, só isso. Aliás, a palavra “só” combina com pessoas ingratas: Elas nasceram para serem sós.
Cláudia de Marchi
Terra do Nunca, 23 de março de 2010.
Não existe característica tão negativa quanto a ingratidão. A incapacidade de certos seres humanos de verem o esforço do outro em ajudar, não me refiro se conseguirão ou não seu intento. Ser grato significa ter sensibilidade o suficiente para perceber os atos alheios, inclusive seu esforço para ser útil.
Quem não é capaz de sentir gratidão por mínimas atitudes jamais reconhecerá as grandes. Não importa ao ingrato o seu esforço, o seu carinho, a sua dedicação, da mesma forma não irão lhe importar os seus atos, as suas atitudes e o que tenha feito de mudança para lhe ajudar efetivamente.
O ingrato é um cego afetivamente. Ele não vê nada que os outros façam em seu favor e como não vê (como além de tudo é egoísta e acha que todo o esforço alheio para lhe ajudar seja “cumprimento de obrigação”) consequentemente não valoriza, não aprecia.
Defeitos graves não vêm sozinhos. O ingrato é, de regra, um egoísta. Apenas o seu esforço deve ser reconhecido, apenas ele é que se dedica com afinco, apenas ele cansa, apenas ele se esforça, e os outros? Ora, os outros (imaginem uma boa “dada de ombros”) existem para lhe ajudar, esta é sua obrigação!
Certamente pessoas ingratas ou nasceram pérfidas ou foram muitíssimo mal criadas, mal educadas. Tiveram o que quiseram no momento em que quiseram de pais que souberam mais dar o que o dinheiro compra do que carinho, afeto e princípios. Agora, pergunto: O mal criado referido sente gratidão pelas benesses que os pais lhe deram, ainda que sejam apenas materiais? Não, logicamente não! Era obrigação dos pais que tinham dinheiro lhe darem bens materiais.
Filhos ingratos, adultos ingratos, maridos ingratos, pais ingratos. Na verdade “pais ingratos” é algo difícil de conceber. De regra pessoas ingratas não mantêm nada sério, nada que valha a pena afetivamente, afinal são cegos para emoções, consequentemente não mantém o apreço alheio por muito tempo, são bombas destruidoras de corações. Seres frustrados, seres frustrantes, cegos afetivamente, só isso. Aliás, a palavra “só” combina com pessoas ingratas: Elas nasceram para serem sós.
Cláudia de Marchi
Terra do Nunca, 23 de março de 2010.
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