Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 25 de março de 2010

Relações profundas

Relações profundas.

Feliz a pessoa que pode contar com alguém em seus momentos de dificuldade. Felizes os que têm uma família bondosa e amigos sinceros. Pessoas prontas a nos ouvir, nos apoiar, nos dar referências e força nas horas em que estamos periclitando.
Relações amorosas findam, amizades superficiais também. É bom ter ao lado pessoas que podem dizer o que não desejamos ouvir por nos amar, mas ainda assim nos aceitam como somos. Nos respeitam, nos valorizam e desejam nos ver bem.
Relações com raízes no amor e na estima pelo outro se mantém apesar do tempo e das tempestades que todo relacionamento, familiar ou não, enfrentam no decurso da vida.
Nada se compara a poder abrir os olhos pela manha sabendo que temos quem se preocupa e pensa em nós, temos quem se importa se estamos dormindo mal ou não, se estamos em paz ou não, e, enfim, se estamos felizes. Pessoas para quem nosso sorriso tranqüiliza e alegra. Pessoas que realmente nos amam. Nem milhões de dólares compram a sensação de sermos amados pelo que somos.
Relações amorosas podem findar, e de regra findam de forma egoísta. Quem saiu na pior não deseja que o outro durma, coma ou sequer viva. Relacionamentos afetivos terminam de forma patética, quase sempre. A pessoa bondosa outrora se rebela e mostra sua raiz egoísta e maldosa querendo que o outro morra sozinho e nunca encontre um amor, é assim na maioria das vezes, negarmos isso é hipocrisia (eu disse na “maioria” das vezes e não “todas” às vezes!).
Todavia, relações de amizade ou familiares não terminam facilmente, não acabam por desamor ou desrespeito, e, se terminam não é com a mesma base egoísta e pérfida das relações afetivas. Bons amigos e uma boa família constituem a base de uma relação de amor verdadeiro sem egoísmo e problemas tolos. Temos em nossos amigos e familiares pessoas que nos amam apesar de nossos pesares e de nossas fraquezas.


Cláudia de Marchi

Terra do Nunca, 23 de março de 2010.

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