Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 25 de março de 2010

Maldade sem fim.

Maldade sem fim.

Pense em algo que você define como infinito. O mar? O céu? O seu amor pelos seus filhos? O seu amor pela sua doce esposa? Lindas designações. Ultimamente caracterizo outra coisa nada bonita como infinita: A maldade de alguns seres humanos.
Ignorância? A ignorância é vizinha da maldade, não discordo disso. Fato é que não existem formas de mensurarmos a maldade de alguém e que nem toda pessoa com pouca cultura é ignorante e pode agir com maldade. Ignorância é não conhecer algo, e tem muita gente por ai que desconhece o que seja amor desinteressado, doação de sentimentos, respeito ao próximo, fé, caridade e compaixão.
A maldade não tem base na altura, pois existem grandalhões bondosos e nanicos pérfidos, a maldade não se baseia no tamanho no município. Já morei em vários locais e na menor cidade das quais estive foi onde a maldade de seus habitantes menos se coadunava com o tamanho do local. A maldade não pode ser medida de forma alguma, não pode ser mensurada.
Existem pessoas que gostam de ver os outros sofrerem, que gostam de semear discórdia, ira, separação. Existe quem se divirta ao ver o sofrimento alheio, existe quem tenha fortes preconceitos, idéias preconcebidas que de tão toscas e ignorantes que são os fazem assemelhados a monstros irracionais.
Pessoas más estão por toda parte e normalmente são aquelas que gostam de parecer boas, são falsas, fingem que querem o bem de um para arruinar o outro e todos aqueles a quem quiserem ver separados e arrasados.
A maldade humana não tem fim, é imensurável, lamentavelmente infinita. O que me consola é saber que ainda existem pessoas boas e confiáveis neste mundo. Se “são raras”? Sim, são, mas existe outra coisa da qual não podemos esquecer: Semelhante atrai semelhante, logo não há do que temer, ou será que há?

Cláudia de Marchi

Terra do Nunca, 23 de março de 2010.

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