“Tudo” para dar certo?
Seguidamente ouvimos casais se separarem e saírem da relação dizendo que “fizeram de tudo para que desse certo”. Essa afirmativa é preocupante e nela se exaure o fato de que uma relação para dar certo jamais vai requerer que “tudo” seja feito em prol disso.
Quanto mais natural e harmoniosa for a convivência do casal, mais simples será o relacionamento e consequentemente ele dará certo sem que haja sacrifícios de um ou ambos os envolvidos.
As coisas boas nascem prontas. Tudo bem, eu concordo que relações humanas não são coisas e, portanto carecem de interação e diálogo. Mas, ora essa, desde quando dialogar se tornou algo do qual se deva temer? Duas pessoas que combinam, ainda que divirjam em determinados pontos não irão ver na troca de opiniões que consubstancia os diálogos algo a ser temido, afinal conversando se entendem, o contrário é o que pensa aquelas pessoas que não combinam entre si ou que não tem paciência e capacidade de respeitar ao outro, para quem, enfim, cada diálogo implica em uma briga.
É por isso que a gente segue a vida e aprende que relações harmoniosas e que possivelmente durarão anos sem que haja brigas e discussões hediondas entre o casal (e consequentemente desgaste do amor e sentimentos) não carecem de demasiado desperdício de energia em prol dela. Elas fluem e seguem seu ritmo como um coração saudável quando bate: Não é preciso intervenção médica, não há crises arrítmicas ou nada que o abale.
Relações quando nascem para dar certo não tem o clima pesado por brigas ou diálogos desrespeitosos. São serenas, brandas, apesar do fogo da paixão. Não existe doença nelas que façam com que “tudo” tenha que ser feito para salva-las. Relações em que é preciso “toda” dedicação para que dêem certo nascem como uma criança que vem ao mundo com uma moléstia grave e letal: Cedo ou tarde sua existência finda por mais esforço que seja feito em prol dela.
Cláudia de Marchi
Terra do Nunca, 21 de março de 2010.
Seguidamente ouvimos casais se separarem e saírem da relação dizendo que “fizeram de tudo para que desse certo”. Essa afirmativa é preocupante e nela se exaure o fato de que uma relação para dar certo jamais vai requerer que “tudo” seja feito em prol disso.
Quanto mais natural e harmoniosa for a convivência do casal, mais simples será o relacionamento e consequentemente ele dará certo sem que haja sacrifícios de um ou ambos os envolvidos.
As coisas boas nascem prontas. Tudo bem, eu concordo que relações humanas não são coisas e, portanto carecem de interação e diálogo. Mas, ora essa, desde quando dialogar se tornou algo do qual se deva temer? Duas pessoas que combinam, ainda que divirjam em determinados pontos não irão ver na troca de opiniões que consubstancia os diálogos algo a ser temido, afinal conversando se entendem, o contrário é o que pensa aquelas pessoas que não combinam entre si ou que não tem paciência e capacidade de respeitar ao outro, para quem, enfim, cada diálogo implica em uma briga.
É por isso que a gente segue a vida e aprende que relações harmoniosas e que possivelmente durarão anos sem que haja brigas e discussões hediondas entre o casal (e consequentemente desgaste do amor e sentimentos) não carecem de demasiado desperdício de energia em prol dela. Elas fluem e seguem seu ritmo como um coração saudável quando bate: Não é preciso intervenção médica, não há crises arrítmicas ou nada que o abale.
Relações quando nascem para dar certo não tem o clima pesado por brigas ou diálogos desrespeitosos. São serenas, brandas, apesar do fogo da paixão. Não existe doença nelas que façam com que “tudo” tenha que ser feito para salva-las. Relações em que é preciso “toda” dedicação para que dêem certo nascem como uma criança que vem ao mundo com uma moléstia grave e letal: Cedo ou tarde sua existência finda por mais esforço que seja feito em prol dela.
Cláudia de Marchi
Terra do Nunca, 21 de março de 2010.
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