Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Nova

Nova 

 A vida nos modifica, mas, sobretudo, a gente muda quando nos descobrimos, quando nossas experiências caem sobre nós e deixam lições indeléveis em nossa alma.  
A gente se modifica quando para de reclamar e começa a aprender. Eis que chega dezembro, o ultimo mês de um ano de profundas mudanças na minha vida material e psíquica. 
Ano em que eu fui atrás de mudanças, ano em que mudei de cidade, de Estado e de vida, ano em que, principalmente eu mudei. Mudei meus anseios, minhas metas, meu jeito de ser e de viver. 
As minhas experiências de vida, de uma hora para outra, tornaram-se sabedoria, tornaram-se serenidade, embora, sei muito bem, falte muito para eu me tornar uma pessoa sabia, mas sou, hoje, muito melhor do que fui ontem. 
Mas ainda assim não agrado a todos. Nem quero, benzadeus! Então as pessoas me perguntam por que e como eu estou tão serena, tão calma, tão em paz, e eu respondo que é a maturidade. 
O fato é que eu deixei de me importar com o que não me faz bem, deixei de dar importância para a opinião de pessoas toscas que só enxergam o próprio umbigo e comecei a entender que o que passou teve um motivo para ter ficado no meu passado e não estar mais no meu presente. 
 Então eu percebo a perfeição latente da vida e vejo que não existe outra forma de viver que não seja com pacificidade, calma e amor. É engraçado ver as pessoas e suas conjeturas a respeito da nova Cláudia: “como você esta calma, serena, está tomando algum remédio?”, “você não é assim, eu lhe conheço”, “você esta com a tireoide desregulada”. 
Enfim, as pessoas chegam a pensar que me conhecem mais do que eu a mim mesma! Mas não conhecem se conhecessem saberiam, ao menos, os maus bocados que passei para encontrar a paz e a tranquilidade que hoje resplandecem em meu ser. 
Todavia, não me importo com os julgamentos alheios, eu sou quem sou hoje porque aprendi a me conhecer, porque sei quais são as minhas fraquezas, as minhas virtudes e, principalmente, quem merece o bem querer da nova pessoa que eu me tornei e quem merece uma risadinha amarela e o meu desprezo. 
 Cláudia de Marchi 
 Passo Fundo/RS, 1º de dezembro de 2013

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