Paciência e relacionamentos
Você não está sempre 100%. É impossível viver sempre no giro máximo! Estar sempre empolgado, sempre animado, sempre bem humorado! Um dia tem 24 horas e nem todas são boas!
Às vezes você cruza com uma pessoa inconveniente, ouve uma brincadeira sem graça, fica sabendo do que não gostaria de saber, enfim, viver é se equilibrar entre os altos e baixos de um dia só, mais ainda de uma semana, de um mês.
É por isso que todo relacionamento é um exercício constante de paciência. O amor? Ah, o amor é muito, mas sem paciência meu caro, ele não faz nada, apenas se torna uma grande e bela ilusão.
Amar é aceitar as mudanças de humor do outro, em especial os momentos “depres”, as fases ruins. Não à toa os padres dizem “na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza” (não necessariamente nesta ordem).
Os momentos bons são fáceis de serem vividos, são risos, brindes, beijos, abraços, sorrisos, os momentos bons são os de sintonia pura e total, mas uma relação não é só bons momentos, logo, se você não está preparado para os reveses, não assuma um relacionamento sério, não case, não more junto.
Na alegria tudo é fácil, na tristeza tudo se complica. O humor muda, a paciência diminui, a tolerância se abala. Quem é capaz de enfrentar dificuldades e crises junto com o parceiro enfrenta qualquer situação. Isso é saber se relacionar.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 24 de fevereiro de 2014.
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