Silêncio abençoado.
Conversar é bom, interagir, ouvir o outro e sua forma de sentir e pensar, interagir, independente da existência de concordância, todavia, falar, apenas, não é nenhuma dádiva, pelo contrário, pode se tornar algo muito perigoso, por melhor que seja nossa sensação após um belo desabafo. Falar só é bom quando o outro esta disposto a ouvir e, principalmente, a respeitar nossas idéias ainda que sejam contrárias as suas.
Foi por estes e outros motivos que me tornei fã do silêncio. De que adianta falar se o outro vai ignorar, ou, pior se vai sentir seu ego ferido e causar uma discussão? Porque dizer o que pensamos se a outra pessoa não esta preparada para ouvir nada que lhe contrarie e vai se colocar na posição de vítima e de ofendida, nos sujeitando a um escândalo e colocando o resto de nossa paciência à prova? Silenciar, orar, fechar os olhos, relaxar, tomar um bom banho, degustar um belo sorvete ou chocolate, deitar e quiçá dormir são os melhores formas de conter as palavras iracundas que amargam nossa garganta.
Insistir em dar nossa opinião, em dizer que as coisas podem ser desta ou daquela maneira para quem teima em agir de outra forma é uma atitude praticamente tão estúpida quanto a do teimoso. O teimoso é ignorante, não podemos nos igualar a ele. Se ele acha que tudo que faz é perfeito, que suas idéias são as melhores e que ele é praticamente infalível em tudo o que faz não serão nossas humildes e pessoais idéias que irão muda-lo, e outra: Para que tentar mudar alguém?
Vamos silenciar, poupar nossa pele, dificultar o surgimento das irritantes olheiras, aprender a dar de ombros para a grossura e ignorâncias alheias e deixar que eles aprendam a viver, a ser cordiais e amorosos sozinhos e, caso não aprendam, o azar é de quem? Deles! Vamos nos preocupar com os sorrisos que podemos dar, com a beleza que nossa alma pode irradiar, com os momentos alegres que somente pessoas de espírito leve podem ter e com tudo o que a vida tem para nos ensinar, afinal não somos professores de ninguém, somos mestres, isto sim, de nossa própria história.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 12 de dezembro de 2009.
Conversar é bom, interagir, ouvir o outro e sua forma de sentir e pensar, interagir, independente da existência de concordância, todavia, falar, apenas, não é nenhuma dádiva, pelo contrário, pode se tornar algo muito perigoso, por melhor que seja nossa sensação após um belo desabafo. Falar só é bom quando o outro esta disposto a ouvir e, principalmente, a respeitar nossas idéias ainda que sejam contrárias as suas.
Foi por estes e outros motivos que me tornei fã do silêncio. De que adianta falar se o outro vai ignorar, ou, pior se vai sentir seu ego ferido e causar uma discussão? Porque dizer o que pensamos se a outra pessoa não esta preparada para ouvir nada que lhe contrarie e vai se colocar na posição de vítima e de ofendida, nos sujeitando a um escândalo e colocando o resto de nossa paciência à prova? Silenciar, orar, fechar os olhos, relaxar, tomar um bom banho, degustar um belo sorvete ou chocolate, deitar e quiçá dormir são os melhores formas de conter as palavras iracundas que amargam nossa garganta.
Insistir em dar nossa opinião, em dizer que as coisas podem ser desta ou daquela maneira para quem teima em agir de outra forma é uma atitude praticamente tão estúpida quanto a do teimoso. O teimoso é ignorante, não podemos nos igualar a ele. Se ele acha que tudo que faz é perfeito, que suas idéias são as melhores e que ele é praticamente infalível em tudo o que faz não serão nossas humildes e pessoais idéias que irão muda-lo, e outra: Para que tentar mudar alguém?
Vamos silenciar, poupar nossa pele, dificultar o surgimento das irritantes olheiras, aprender a dar de ombros para a grossura e ignorâncias alheias e deixar que eles aprendam a viver, a ser cordiais e amorosos sozinhos e, caso não aprendam, o azar é de quem? Deles! Vamos nos preocupar com os sorrisos que podemos dar, com a beleza que nossa alma pode irradiar, com os momentos alegres que somente pessoas de espírito leve podem ter e com tudo o que a vida tem para nos ensinar, afinal não somos professores de ninguém, somos mestres, isto sim, de nossa própria história.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 12 de dezembro de 2009.
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