O melhor legado
Ninguém reconhece o que não conhece: As pessoas são cegas para aquilo que não percebem do ponto de vista psíquico ou afetivo. Uma pessoa gananciosa, que valoriza e superestima bens materiais e o acumulo de dinheiro sem que possua cultura ou compaixão jamais vai elogiar ou valorizar uma pessoa desprovida de bens materiais, porém de coração terno e afetuoso ou de nível cultural interessante.
Os homens têm os olhos para ver o mundo, mas suas opiniões preconcebidas lhes cegam e lhes tornam incapazes de muitos atos fazendo deles seres ignorantes de alma apesar de todos os adornos que possam colocar ao seu redor. Coitado não é o homem que não enxerga, mas aquele cuja visão e opinião são limitadas ao pouco que vê, ao pouco que apreende do mundo. Por esta e outras razões não podemos viver desejando a admiração, apreço ou valorização alheios.
Devemos viver de forma a sermos felizes conosco mesmos, a termos um salutar orgulho de nossos atos (brio), formas de ser e pensar, a sermos contentes com o que somos, sem esperar que, num mundo de tantos disparates, alguém possa nos admirar ou valorizar, em especial pelo fato de que todo ser humano é diferente entre si e o é digno de admiração para um, para outro nada significa.
É claro que existem pessoas de alma humilde que apesar de pouco conhecerem a respeito de cultura, por exemplo, admiram pessoas cultas e bem articuladas, todavia existem as pessoas pobres de espírito que podem ser muito ricas, mas continuam sendo pobres, ignorantes e, principalmente orgulhosas, pois se tornam escravas do dinheiro e só à ele valorizam, independente do outro ser bondoso, esforçado, trabalhador, bem educado, estudioso ou culto, ele não tem àquele para quem venderam suas almas: O dinheiro, o alto poder aquisitivo, que, muitas vezes nada adquire, apenas acumula bens para outras gerações cultivarem, e seguidamente se tornarem culpados por grandes e tristes desavenças. Eis que, de todos os legados o maior é o do amor, do carinho, da educação que valoriza o outro e com ele se compadece, assim como o do estudo, da cultura, do trabalho, da racional e emocional inteligência e da constante ponderação.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 05 de novembro de 2009.
Ninguém reconhece o que não conhece: As pessoas são cegas para aquilo que não percebem do ponto de vista psíquico ou afetivo. Uma pessoa gananciosa, que valoriza e superestima bens materiais e o acumulo de dinheiro sem que possua cultura ou compaixão jamais vai elogiar ou valorizar uma pessoa desprovida de bens materiais, porém de coração terno e afetuoso ou de nível cultural interessante.
Os homens têm os olhos para ver o mundo, mas suas opiniões preconcebidas lhes cegam e lhes tornam incapazes de muitos atos fazendo deles seres ignorantes de alma apesar de todos os adornos que possam colocar ao seu redor. Coitado não é o homem que não enxerga, mas aquele cuja visão e opinião são limitadas ao pouco que vê, ao pouco que apreende do mundo. Por esta e outras razões não podemos viver desejando a admiração, apreço ou valorização alheios.
Devemos viver de forma a sermos felizes conosco mesmos, a termos um salutar orgulho de nossos atos (brio), formas de ser e pensar, a sermos contentes com o que somos, sem esperar que, num mundo de tantos disparates, alguém possa nos admirar ou valorizar, em especial pelo fato de que todo ser humano é diferente entre si e o é digno de admiração para um, para outro nada significa.
É claro que existem pessoas de alma humilde que apesar de pouco conhecerem a respeito de cultura, por exemplo, admiram pessoas cultas e bem articuladas, todavia existem as pessoas pobres de espírito que podem ser muito ricas, mas continuam sendo pobres, ignorantes e, principalmente orgulhosas, pois se tornam escravas do dinheiro e só à ele valorizam, independente do outro ser bondoso, esforçado, trabalhador, bem educado, estudioso ou culto, ele não tem àquele para quem venderam suas almas: O dinheiro, o alto poder aquisitivo, que, muitas vezes nada adquire, apenas acumula bens para outras gerações cultivarem, e seguidamente se tornarem culpados por grandes e tristes desavenças. Eis que, de todos os legados o maior é o do amor, do carinho, da educação que valoriza o outro e com ele se compadece, assim como o do estudo, da cultura, do trabalho, da racional e emocional inteligência e da constante ponderação.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 05 de novembro de 2009.
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