Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 12 de abril de 2011

Esquizofrenia contragiosa e psicopatia dos abastados.

Esquizofrenia contagiosa e psicopatia dos abastados.

Eis que o povo brasileiro experimenta uma grande comoção com a tragédia ocorrida em Realengo, ao mesmo tempo em que a mídia sensacionalista parece vibrar, pois, ao fazer extenuantes comparações com casos americanos de tragédias assemelhadas, dentre tudo o que realmente afirma, parece ficar subentendido o seguinte: “nós brasileiros também temos um jovem psicopata terrorista”. Mas, um instante, psicopata, não, ele é brasileiro, pobre, ele é esquizofrênico não tratado! Tudo bem que o menino Wellington, nascido de mãe doente mental, criado por familiar pobre, que tinha 5 filhos para educar, não teve um “berço esplêndido”, mas nada do que sofreu na infância ou na escola justifica seus atos atrozes. Ele carregava consigo uma frieza indecorosa diante da dor, uma falta de empatia extrema perante os sentimentos humanos. Ah, ele era esquizofrênico? Talvez, embora, em minha radical, porém modesta opinião pense que lhe diagnosticaram assim mais pela forma modesta em que vivia, porque ele era bem organizado, não tinha sentimentos de culpa, era astuto, nas cartas que escreveu tentou atribuir a responsabilidade pelos seus atos a outrem, às vítimas, se “vitimizando”, ou seja, características, de sociopatas. Mas, sendo baixa renda, sendo pobre, mais fácil é chamá-lo de esquizofrênico. Os nossos “transtornados concorrentes”, os americanos, de regra, são qualificados como psicopatas. País de primeiro mundo, vocês sabem como é, “elegante” até nos “CIDs”. Esquizofrênico é, na realidade o governo de certos estados americanos que permite que alunos e professores usem armas para evitar eventuais ataques terroristas e trágicos: a partir do momento em que o anseio pela auto defesa toma tais proporções significa que a doença foi introjetada pela coletividade, não sendo mais demérito de um ou outro doente mal intencionado. É o caos tomando conta, meus caros, é a doença gerindo as mentes até dos que se intitulam sãos e “normais”. Longe de mim!

Cláudia de Marchi

Passo Fundo, 11 de abril de 2011.

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