Noite: mais um susto!
Embora eu ame dançar e ouvir música, bem como as minhas duas amigas advogadas e parceiras, quando eu saio (de pouco a nada) na night fico bastante assustada, e costumo regressar mais apavorada ainda! Enjoada das mesmas pessoas e estilo mente-oca de boa parte delas, fomos eu e uma amiga querida e auto-respeitável para uma casa noturna bem conceituada noutra cidade.
De repente fomos para um camarote de um amigo dela, tudo bem, com exceção do que a vista geral do lugar me fez ver, inclusive dentro dele. Sei que existem mulheres interesseiras, conheço muitas, mas ver mulher se vender por vodka com suco é o tal do final de carreira. Das miseráveis, claro.
Lógico que para os homens que, graças as “piriguetes” começaram a achar que todas são como elas, é uma economia ótima. Sexo de graças, vodka mais barata do que nas casas de meretrício, e mulheres agindo como meretrizes, bêbadas, se agarrando no nanico gordinho, no esquálido, no fofão, nossa, ou elas têm muito amor para dar, ou não têm o mínimo apreço por si mesmas.
O incrível disso tudo é o anseio que elas têm por amor, atenção, respeito, e, claro, casar com um iludido abonado, etc. Moças! Moramos no interior, algumas mulheres daqui para conseguir casar tem que achar um paulistano, carioca, mineiro, baiano, porque por mais que os homens neguem, existe sim o preconceito.
Não me refiro a machismo, mas a preconceito, porque sou daquelas que tenho nojo de homem galinha que não valoriza o órgão que possui, tais quais as moçoilas que se agarram nos donos de camarote com seus micro vestidos, crentes que são elegantes. É, nessa hora eu penso que o cara tem que ser muito preguiçoso para ir em zona, ora, por que? Vodka é o ingresso, depois é só levar o prêmio.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de abril de 2011.
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