Lamento informar.
Quem são essas pessoas que julgam você? Quem são esses senhores cheios de malícia e maldade que usam você como espelho a refletir apenas o que eles são? E, ainda assim, é de você que falam mal? As pessoas julgam umas as outras de acordo com o que elas são e de acordo com o que elas possuem dentro de si, não por menos, a maioria vive a falar mal dos outros, criticando, tripudiando, malbaratando os sentimentos de quem desconhece e nada sabe. Eu me assusto com o ser humano racional, aos poucos me parece que os animais são mais puros, mais valiosos, melhores, seu amor é mais genuíno, não esperam nada em troca, não esperam vantagem no carinho que dão, no olhar terno que devotam ao dono, na lealdade e na cumplicidade que criam com quem lhes cuidam com zelo. Entre os homens parece que há interesses circundando tudo, se “escolhe” um “amigo” por alguns “predicados” encontrados no “eleito”, se “escolhe” amores por algum “interesse”, há de se “ter” algum “lucro”, alguém que “acrescente” algo, e, pelo que vejo, este “acrescentar”, não precisa ter caráter afetivo ou afetuoso, nada no sentido de, carinho, atenção, ombro, abraço, ouvido, mão, confiança, esperança, força, palavras ternas, tem que ser apenas “status” e “boas referência” social. É: não adianta, o mundo acabou, mas esqueceram de lhe avisar meu amigo, lamento por você, lamento por mim. Vamos comer bem, beber o que gostamos e dormir tranqüilos, cedo ou tarde a morte virá nos avisar sobre o que já aconteceu, mas ainda não temos plena convicção, ou seja, a vida neste planeta, plena de amor, respeito e carinho, não existe mais há muito tempo: aceite e reze.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 09 de abril de 2011.
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