Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A confiança na vida.

A confiança na vida.

A vida da gente não se cinge as perdas e ganhos que nela obtemos, afinal, sempre que perdemos alguma coisa, acabamos ganhando outra, mesmo que não seja aquilo que desejávamos. Conseguimos, pois descobrir novas paisagens, novos caminhos e, enfim, aprendemos uma nova forma de ver o mundo.
Não resta mais nada para quem quer ser feliz do que ter esperança, fé e confiança em si mesmo. Confiança de que, apesar do lago de lágrimas quentes derramadas, existe um oceano de felicidade lhe cobrando um belo e refrescante mergulho.Todavia, queiramos ou não, para cada escolha existem renúncias. E se você tivesse optado por medicina e não odontologia? E se tivesse deixado teu namoradinho de 15 anos para ir estudar inglês em Londres? E se você, cansada, dispensasse o companheiro preguiçoso? E se tivesse optado por casar com aquela outra que era apaixonada por você?
Poderia, certamente ter dado outro rumo a sua vida, afinal ela é construída por nossas escolhas, mas opções são pessoais e nenhuma pode ser considerada errada. Ninguém opta por este ou por aquele caminho pensando em ser frustrado ou infeliz, e é ai que entra o orgulho pessoal: Porque chorar, e lamentar se você tomou as decisões que acreditava serem certas? Se as escolheu de coração aberto?
Não falo daquele orgulho ligado à empáfia e a arrogância, mas orgulho do que se viveu, do que se foi na vida, do sincero amor dado e recebido, das boas marcas que deixou na vida de muitas pessoas, e pelo perdão dado à quem magoou. Orgulho de ter vivido sendo bondoso é algo que nem a morte apagará.
Portanto nunca paute sua auto estima em sua beleza, em seu belo corpo, em seu sucesso profissional e no dinheiro que afere. Tudo isso pode passar, pode mudar, pode sumir, pode te ser tirado de um instante para o outro, mas a alegria de viver e compreender a vida sem lamentos e auto piedade não podem ser destruídos nunca e fazem de seus donos pessoas de alma forte, apesar de sensível.

Cláudia de Marchi Pagnussat

Marau, 30 de novembro de 2009.

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