Àqueles que desconfiam de mim.
Apesar da aparência frágil e sensível apenas uma coisa consegue me tirar do sério e me afastar das pessoas, inclusive das que amo: A desconfiança que, para mim, é a forma mais sórdida, mas grotesca e esdrúxula de desrespeito, e, porque não dizer, de desprezo.
Aquele que desconfia de mim e fica ao meu lado se dizendo amigo ou apaixonado, por exemplo, na verdade menospreza, desdenha, despreza minhas virtudes, olvida da sinceridade de minhas palavras e do brilho límpido dos meus olhos (típico dos sinceros e puros) quando falo.
O que eu deixo para àqueles que desconfiam de mim? Meu silêncio, apenas. Superei a fase da imaturidade, a fase em que tínhamos a vã certeza de que devíamos expor nossas idéias, elucidar nossos atos e justificando-os convencer aos outros da nossa inocência, virtude, honestidade ou brio.
Acho que estou amadurecendo lentamente mesmo. Devagar e sempre, claro. Não me importo em nada com o julgamento alheio e nem perco meu tempo me justificando para quem tenta ver maldade ou algum “equivoco” em meus atos. Certo é que os bons presumem o bem dos outros, os maus, pelo contrário, sempre o mau, como diria o Marquês de Maricá, “uns e outros dão o que tem”.
Se você quer achar que eu sou louca, que eu sou capaz de ludibriar alguém, de ser desonesta, se você é capaz de achar que meus atos podem ser falsos ou sórdidos, meus parabéns! Você realmente é capaz disso tudo, do contrário não julgaria sem respaldo fático e moral algum uma pessoa que nada tem haver com a sua vida e com os problemas que, bem ou mal (reconheça!) você mesmo criou.
Eu sou eu mesma e aprendi a usar o silêncio em prol da minha paz. Ninguém que me julga mal precisa ouvir minha voz fininha irritando seus ouvidos de “donos da razão”, de pessoas capazes de julgar e desconfiar do outro simplesmente por desconhecerem suas virtudes ou, ao menos, por não desejar reconhecê-las.
Desconfie, sinta-se à vontade, e tenha a certeza que eu nada farei para contrariá-lo ou “defender-me”. Eu tenho a crença de que alguém lá em cima vê tudo e é por isso que algumas pessoas sofrem muito mais que outras. Este Alguém lá do infinito desvela seus pensamentos, além de seus atos e é por isso que apenas Ele pode julgar. E julga certo sempre. É isso que me alenta e que cala minha boca diante de injúrias, ofensas e desconfianças imbecis.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 10 de agosto de 2010.
Apesar da aparência frágil e sensível apenas uma coisa consegue me tirar do sério e me afastar das pessoas, inclusive das que amo: A desconfiança que, para mim, é a forma mais sórdida, mas grotesca e esdrúxula de desrespeito, e, porque não dizer, de desprezo.
Aquele que desconfia de mim e fica ao meu lado se dizendo amigo ou apaixonado, por exemplo, na verdade menospreza, desdenha, despreza minhas virtudes, olvida da sinceridade de minhas palavras e do brilho límpido dos meus olhos (típico dos sinceros e puros) quando falo.
O que eu deixo para àqueles que desconfiam de mim? Meu silêncio, apenas. Superei a fase da imaturidade, a fase em que tínhamos a vã certeza de que devíamos expor nossas idéias, elucidar nossos atos e justificando-os convencer aos outros da nossa inocência, virtude, honestidade ou brio.
Acho que estou amadurecendo lentamente mesmo. Devagar e sempre, claro. Não me importo em nada com o julgamento alheio e nem perco meu tempo me justificando para quem tenta ver maldade ou algum “equivoco” em meus atos. Certo é que os bons presumem o bem dos outros, os maus, pelo contrário, sempre o mau, como diria o Marquês de Maricá, “uns e outros dão o que tem”.
Se você quer achar que eu sou louca, que eu sou capaz de ludibriar alguém, de ser desonesta, se você é capaz de achar que meus atos podem ser falsos ou sórdidos, meus parabéns! Você realmente é capaz disso tudo, do contrário não julgaria sem respaldo fático e moral algum uma pessoa que nada tem haver com a sua vida e com os problemas que, bem ou mal (reconheça!) você mesmo criou.
Eu sou eu mesma e aprendi a usar o silêncio em prol da minha paz. Ninguém que me julga mal precisa ouvir minha voz fininha irritando seus ouvidos de “donos da razão”, de pessoas capazes de julgar e desconfiar do outro simplesmente por desconhecerem suas virtudes ou, ao menos, por não desejar reconhecê-las.
Desconfie, sinta-se à vontade, e tenha a certeza que eu nada farei para contrariá-lo ou “defender-me”. Eu tenho a crença de que alguém lá em cima vê tudo e é por isso que algumas pessoas sofrem muito mais que outras. Este Alguém lá do infinito desvela seus pensamentos, além de seus atos e é por isso que apenas Ele pode julgar. E julga certo sempre. É isso que me alenta e que cala minha boca diante de injúrias, ofensas e desconfianças imbecis.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 10 de agosto de 2010.
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