Merecem-se
Julgar aos outros é feio e inútil, e, mais do que isso, pode ser patético. As pessoas adoram falar das virtudes de um dos seres que compõe um casal enquanto desdenha os defeitos do outro. Tolice, ignorância prestar-se a isso.
“Ela é tão meiga, querida”, “ele é tão ciumento, irritadiço”, e assim por diante. Julgar casais é quase sempre iníquo e tolo, principalmente se mesmo entre brigas e reconciliações eles se mantém juntos.
Ninguém se mantém ao lado de quem é muito diferente de si, ninguém se reconcilia e aceita quem com ele não se afina, então esse papinho de “a santa” que ama o “anticristo” não cola, nunca vai colar.
“Pobrezinha dela sofreu a vida inteira ouvindo os disparates dele.” Sofreu? Será mesmo? Ou será que ela não pensava muito diferente dele e as brigas se deviam apenas a contrariedades comuns entre duas pessoas diferentes que se unem, mas não se igualam pelo amor?
Ora, chega de mitos! Se fulano e fulana estão juntos é porque se amam, é porque se admiram, e, logo, se merecem. Gatos não casam com ratos, corvos não casam com periquitos, salmão não casa com tubarão, então, não fale mal de um dos cônjuges e de seus males porque se o outro está ao seu lado é porque muito diferente dele ele não é, e nem poderia ser já que um casal nada mais é do que uma dupla envolta por amor, muita atração e afinidades.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 31 de agosto de 2010.
Julgar aos outros é feio e inútil, e, mais do que isso, pode ser patético. As pessoas adoram falar das virtudes de um dos seres que compõe um casal enquanto desdenha os defeitos do outro. Tolice, ignorância prestar-se a isso.
“Ela é tão meiga, querida”, “ele é tão ciumento, irritadiço”, e assim por diante. Julgar casais é quase sempre iníquo e tolo, principalmente se mesmo entre brigas e reconciliações eles se mantém juntos.
Ninguém se mantém ao lado de quem é muito diferente de si, ninguém se reconcilia e aceita quem com ele não se afina, então esse papinho de “a santa” que ama o “anticristo” não cola, nunca vai colar.
“Pobrezinha dela sofreu a vida inteira ouvindo os disparates dele.” Sofreu? Será mesmo? Ou será que ela não pensava muito diferente dele e as brigas se deviam apenas a contrariedades comuns entre duas pessoas diferentes que se unem, mas não se igualam pelo amor?
Ora, chega de mitos! Se fulano e fulana estão juntos é porque se amam, é porque se admiram, e, logo, se merecem. Gatos não casam com ratos, corvos não casam com periquitos, salmão não casa com tubarão, então, não fale mal de um dos cônjuges e de seus males porque se o outro está ao seu lado é porque muito diferente dele ele não é, e nem poderia ser já que um casal nada mais é do que uma dupla envolta por amor, muita atração e afinidades.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 31 de agosto de 2010.
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