Propaganda eleitoral.
Sou uma pessoa que não confia em propagandas, menos ainda nas famosas “eleitorais gratuitas”, em especial pelo fato de que os candidatos não apenas expõem seus intuitos, mas porque “estrelam” em suas propagandas como atores em uma peça teatral.
Não posso negar que acho estranho que num País democrático o voto seja obrigatório e que os jovens sejam considerados aptos para votar aos 16 anos,(ou seja, dar a direção política da nação), mas só possam fazer carteira de habilitação aos 18 anos.
Eis que outro dia estava assistindo a propaganda da candidata à presidência petista, quando, de repente parte de meus neurônios enfraquecidos deduziram: “Esta mulher é uma mártir, quase uma santa!”, todavia, a impressão falsa passou tão rápido quanto chegou (Benzadeus!).
A função da propaganda eleitoral é, inclusive (ou unicamente?)esta: A de convencer aos cidadãos da “superioridade” de determinado candidato, não para menos ela é iníqua para as pessoas, digamos, “espertas”.
Conduta de vida, caráter e boa atuação política (ou não) a gente só constata averiguando as verdadeiras realizações da pessoa em seu passado. O resto é balela, qualquer “maquiagem” disfarça, qualquer “trova” pode convencer e, mais ainda, qualquer marqueteiro talentoso consegue operar uma lavagem cerebral nos menos avisados.
É preciso ficar esperto e não se deixar levar pelas aparências, pelo estrelismo dos candidatos, pelas conversas de seus amigos (ou seriam “personagens” corruptos?). Já que o voto é obrigatório e exercer a cidadania é fundamental pense, mas pense muito antes de votar e não esqueça que se a opinião da maioria fosse correta o mundo não estaria de mal a pior.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 18 de agosto de 2010.
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