Intensidade
Eu gosto de tudo que é intenso. Tudo o que me envolve e tudo o que eu envolvo é sempre muito intenso, não acho graça em nada que seja superficial ou “meio superficial’, ou é inteiro e intenso ou, para mim, simplesmente não é.
Nada na minha vida se mede ou se mensura em anos, minutos ou em qualquer forma que os humanos inventaram de medir o tempo e sua passagem, mas em intensidade, em calor, em energia.
Não consigo nem nunca consegui ficar com alguém por um mínimo de tempo a mais do que o que meu coração mandou, jamais consegui olhar nos olhos de alguém e dizer o que eu não sentia, e também jamais consegui “fazer de conta” e viver em paz de verdade sem poder expressar para minha alma os sentimentos por trás de minhas negações, projeções, racionalizações e quaisquer outras formas de agir da mente que Freud explica melhor que eu.
Não consigo fazer nada se minha vontade não estiver exaltada, se minha alma não estiver excitada, entusiasmada. Quando meu desejo se acende tudo fica belo, fácil, simples, gostoso, intenso, é claro. A minha intensidade provém da minha simplicidade. Entrego-me a vida porque a amo, e faço apenas o que amo e com quem amo, ou, ao menos penso que amo.
É obvio que pessoas intensas são perigosas. Não nego, pelo contrário, afirmo. Na intensidade dos momentos, grandiosos ou simples nos entregamos, curtimos, gozamos ao máximo, mas os momentos podem passar e nossos sentimentos mudar e o do outro não. Pessoas intensas magoam, de regra sem querer.
Os intensos não são normais neste mundo de superficialidades, de relações frívolas, de entrega com motivo pré-estabelecido onde fala mais a voz das necessidades físicas (ou fisiológicas) e dos interesses do que a da alma, do coração. Do coração quente, porque hoje em dia os corações andam frios e de almas que vivem no triste vácuo da solidão e da carência.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 07 de agosto de 2010.
Eu gosto de tudo que é intenso. Tudo o que me envolve e tudo o que eu envolvo é sempre muito intenso, não acho graça em nada que seja superficial ou “meio superficial’, ou é inteiro e intenso ou, para mim, simplesmente não é.
Nada na minha vida se mede ou se mensura em anos, minutos ou em qualquer forma que os humanos inventaram de medir o tempo e sua passagem, mas em intensidade, em calor, em energia.
Não consigo nem nunca consegui ficar com alguém por um mínimo de tempo a mais do que o que meu coração mandou, jamais consegui olhar nos olhos de alguém e dizer o que eu não sentia, e também jamais consegui “fazer de conta” e viver em paz de verdade sem poder expressar para minha alma os sentimentos por trás de minhas negações, projeções, racionalizações e quaisquer outras formas de agir da mente que Freud explica melhor que eu.
Não consigo fazer nada se minha vontade não estiver exaltada, se minha alma não estiver excitada, entusiasmada. Quando meu desejo se acende tudo fica belo, fácil, simples, gostoso, intenso, é claro. A minha intensidade provém da minha simplicidade. Entrego-me a vida porque a amo, e faço apenas o que amo e com quem amo, ou, ao menos penso que amo.
É obvio que pessoas intensas são perigosas. Não nego, pelo contrário, afirmo. Na intensidade dos momentos, grandiosos ou simples nos entregamos, curtimos, gozamos ao máximo, mas os momentos podem passar e nossos sentimentos mudar e o do outro não. Pessoas intensas magoam, de regra sem querer.
Os intensos não são normais neste mundo de superficialidades, de relações frívolas, de entrega com motivo pré-estabelecido onde fala mais a voz das necessidades físicas (ou fisiológicas) e dos interesses do que a da alma, do coração. Do coração quente, porque hoje em dia os corações andam frios e de almas que vivem no triste vácuo da solidão e da carência.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 07 de agosto de 2010.
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