Os falsos.
Eu não detesto, nem odeio, nem desprezo gente falsa. Eu simplesmente não suporto, tenho uma ojeriza crônica. Gente falsa, para mim é pior que cobra, que bala de revólver, pior do que qualquer arma capaz de ferir ou matar alguém. O falso aniquila relações, relacionamentos e afetos.
A falsidade destrói relações, fere corações, cria desconfianças insuperáveis e é uma forma pseudo astuta de maldade. Pseudo, afinal nenhuma maldade consegue passar ilesa diante do decurso do bom e velho tempo.
O falso, apenas acha que vai conseguir prejudicar alguém e sair ileso, se passar de amigo, de boa gente, e convencer à todos disso, todavia o tempo passa e a verdade sobre o caráter de qualquer um vem à tona, e é ai que o falso se estrepa. A falsidade é irmã gêmea da maldade.
Pode o falso prejudicar muitas pessoas em sua carreira de falso amigo, falso bondoso, falso individuo, falso bom colega, um dia quem leva a penca de ridículo e incompetente é ele. Sim, porque apenas uma pessoa sem talento algum para nada tenta mostrar virtudes que não possui enquanto comete atos atrozes fantasiado de “ser humano bom”.
Prefira as pessoas cuja franqueza magoa, prefira as pessoas que nada fazem para agradar, que sendo elas mesmas conseguem ser solitárias por não serem muito agradáveis. Desconfie daqueles que tentam agradar à todos, que tentam ser bons em tudo e que sorriem quando querem fechar a cara. Prefira um sincero que erra, a um falso que faz de conta que acerta sempre e tenta lhe convencer disso.
Cláudia de Marchi
Wonderlad, 27 de outubro de 2010.
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