Amar e armar.
Certa vez escrevi que se relacionar é transigir. E é mais, se relacionar é interagir, é um exercício constante de diálogo, de esclarecimentos de pontos de vistas. Esclarecimentos e não exigências e “cobranças” - ninguém é perfeito para exigir perfeição, mas todos devem querer e buscar a interação (inteirar-se sobre a vida do outro).
Todavia algumas pessoas que, talvez não tenham desenvolvido a paciência (mãe da capacidade de interação) costumam ver em simples argumentos, justificativas e alegações, aquilo que chamam de “cobranças”. Fazem dos relacionamentos afetivos um misto de juizado especial civil e campo de batalha – o que mais vêem é cobranças com parcos resultados e como “defesa” se armam com argumentos ríspidos.
Se relacionar é uma arte. Fazer uma relação dar certo é como pintar uma tela. É preciso paciência, fazer um fundo, imaginar o desenho, cria-lo e, lentamente escolher as cores para pinta-lo. Para tudo, pois é preciso calma e compreensão.
Transigir é respeitar o ponto de vista alheio, é ver a necessidade de diálogo, de conhecimento mútuo onde certos indivíduos afirmam existir cobranças. Uma pessoa madura não cobra a outra - ela deseja o bem, a alegria, e busca formas, ainda que através do diálogo, de reverter eventual situação desagradável. É preciso ser paciente e compreensivo até mesmo para constatar as boas intenções alheias.
Sempre tive uma “tese”: nos relacionamentos ou a gente se entrega e ama, ou se retrai e se arma. Quando a gente se arma passa a ver o outro e suas palavras como “cobranças” e alfinetadas, por outro lado, quando a gente ama e se entrega à pureza de tal sentimento toda a inocência que outrora nos foi roubada revive. Volta, pois a viver lindamente propiciando nossa felicidade.
Cláudia de Marchi
Concórdia/SC, 14 de dezembro de 2006.
Certa vez escrevi que se relacionar é transigir. E é mais, se relacionar é interagir, é um exercício constante de diálogo, de esclarecimentos de pontos de vistas. Esclarecimentos e não exigências e “cobranças” - ninguém é perfeito para exigir perfeição, mas todos devem querer e buscar a interação (inteirar-se sobre a vida do outro).
Todavia algumas pessoas que, talvez não tenham desenvolvido a paciência (mãe da capacidade de interação) costumam ver em simples argumentos, justificativas e alegações, aquilo que chamam de “cobranças”. Fazem dos relacionamentos afetivos um misto de juizado especial civil e campo de batalha – o que mais vêem é cobranças com parcos resultados e como “defesa” se armam com argumentos ríspidos.
Se relacionar é uma arte. Fazer uma relação dar certo é como pintar uma tela. É preciso paciência, fazer um fundo, imaginar o desenho, cria-lo e, lentamente escolher as cores para pinta-lo. Para tudo, pois é preciso calma e compreensão.
Transigir é respeitar o ponto de vista alheio, é ver a necessidade de diálogo, de conhecimento mútuo onde certos indivíduos afirmam existir cobranças. Uma pessoa madura não cobra a outra - ela deseja o bem, a alegria, e busca formas, ainda que através do diálogo, de reverter eventual situação desagradável. É preciso ser paciente e compreensivo até mesmo para constatar as boas intenções alheias.
Sempre tive uma “tese”: nos relacionamentos ou a gente se entrega e ama, ou se retrai e se arma. Quando a gente se arma passa a ver o outro e suas palavras como “cobranças” e alfinetadas, por outro lado, quando a gente ama e se entrega à pureza de tal sentimento toda a inocência que outrora nos foi roubada revive. Volta, pois a viver lindamente propiciando nossa felicidade.
Cláudia de Marchi
Concórdia/SC, 14 de dezembro de 2006.
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