Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 28 de março de 2007

Os moralistas.



Os moralistas.

A vida me ensinou a ter medo dos moralistas. Sabe aqueles indivíduos que acham pecado falar de sexo, ser gay, dizer palavrão, usar calça justa, saia curta e tanga na praia? Aqueles que falam mal da vida alheia e dos pecados carnais dos seres humanos? Eu tenho medo deste tipo de gente.
Os moralistas me amedrontam porque moral não se apregoa: ou se têm ou não se têm. E possuir moral e honra não significa ser quietinho, falar pouco, não falar nisso ou naquilo, não fazer isso ou aquilo porque a Igreja, os códigos “sociais implícitos” ou os pais dizem que é “feio”, que é errado.
Quem é muito “cheio” dos “ais”, dos “nojos” e dos “que horror” (com ponto de exclamação no final), é perigoso. Tem algo em si que, de tão reprimido, acabou tornando-se seu dono, enfim, não é santo ou perfeito, apenas tenta aparentar que é. São pessoas perigosas, porque se acostumaram a ser falsas e hipócritas.
Todavia, um dia a máscara cai. E é de tanto ver essas mascaras desabarem e constatar a face imoral dos “moralistas” que eu desenvolvi um misto de medo e asco deles. São pessoas pouco confiáveis que perderam a própria identidade - vivem demonstrando valores que não possuem. São frustrações ambulantes.

Cláudia de Marchi

Concórdia/SC, 10 de janeiro de 2007.


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