Nada como um dia depois do outro (e uma noite no meio).
Nada como um dia após o outro. Nada como um dia depois do outro para “aquela pessoa” se arrepender da própria estupidez, nada como um dia depois do outro para a vida mostrar o valor real de cada individuo, para o tempo cicatrizar feridas e abrir outras, a do arrependimento, por exemplo.
A gente tem o hábito de dar força para a amiga triste ou/e braba dizendo: “Nada como um dia depois do outro”. E a amiga certamente pensa: “Frase feita, sempre me dizem isso, mas a intenção é boa”. E assim, a gente ignora a verdade implícita nas frases feitas. Mas o tempo mostra quão verdadeiras elas podem ser.
Por trás da obviedade, esta a verdade, por mais que desejemos criticar, por mais que às vezes nosso humor ruim nos faça ignorar a força da veracidade implícita nelas (nas frases feitas). Nada como um dia depois do outro para nos mostrar isso.
Hoje a gente chora. Amanha a gente ri. Depois do amanha a gente ri, chora e grita. A graça da vida são as emoções que ela nos propicia. Triste mesmo é não sentir emoção, é nunca se sentir um pouco “depre”, é nunca se sentir exaltado, animado. É não sentir o pulsar da vida e a inconstância dos sentimentos que ela nos propicia.
Hoje amamos, amanha ignoramos, depois do amanha esquecemos. Hoje nos importamos, sentimos mágoa, sentimos tristeza. Hoje queremos corrigir as injustiças, as concepções erradas e os julgamentos injustos que fazem de nós. Amanha amadurecemos, nos fortificamos, e não nos importamos.
Hoje o pensar do outro nos fere e nos avilta o espírito. Amanha ignoramos, amanha não nos importamos com a ideia que faz de nós quem não nos estima, valoriza ou ama. Que se “exploda” quem não nos preza e suas idéias que não nos dizem respeito!
Não nos dizem respeito porque erradas, e de errado basta o governo, o SUS e a “bundalização”. De errado basta a ignorância, a desigualdade social, a corrupção, a ganância interesseira e a futilidade. De errado bastam 80% das coisas materiais do mundo.
Nada como um dia depois do outro e uma noite no meio, já dizia uma amiga minha. Um dia para viver, sentir, sofrer e aprender e uma noite para descansar, colocar as idéias em ordem, ou, simplesmente ver gente e o fluir banal de muitas festas.
Nada como aprender a se importar menos com o que não nos agrada e com quem não nos ama. Nada como um dia depois do outro para esquecer do que outrora foi importante, para mudar de portos, de ares, de valores e de amores. Nada como um dia depois do outro para aprender a amar, a conhecer quem merece nossa confiança e amor.
Cláudia de Marchi
(Em alguma noite antes de novembro de 2006).
Nada como um dia após o outro. Nada como um dia depois do outro para “aquela pessoa” se arrepender da própria estupidez, nada como um dia depois do outro para a vida mostrar o valor real de cada individuo, para o tempo cicatrizar feridas e abrir outras, a do arrependimento, por exemplo.
A gente tem o hábito de dar força para a amiga triste ou/e braba dizendo: “Nada como um dia depois do outro”. E a amiga certamente pensa: “Frase feita, sempre me dizem isso, mas a intenção é boa”. E assim, a gente ignora a verdade implícita nas frases feitas. Mas o tempo mostra quão verdadeiras elas podem ser.
Por trás da obviedade, esta a verdade, por mais que desejemos criticar, por mais que às vezes nosso humor ruim nos faça ignorar a força da veracidade implícita nelas (nas frases feitas). Nada como um dia depois do outro para nos mostrar isso.
Hoje a gente chora. Amanha a gente ri. Depois do amanha a gente ri, chora e grita. A graça da vida são as emoções que ela nos propicia. Triste mesmo é não sentir emoção, é nunca se sentir um pouco “depre”, é nunca se sentir exaltado, animado. É não sentir o pulsar da vida e a inconstância dos sentimentos que ela nos propicia.
Hoje amamos, amanha ignoramos, depois do amanha esquecemos. Hoje nos importamos, sentimos mágoa, sentimos tristeza. Hoje queremos corrigir as injustiças, as concepções erradas e os julgamentos injustos que fazem de nós. Amanha amadurecemos, nos fortificamos, e não nos importamos.
Hoje o pensar do outro nos fere e nos avilta o espírito. Amanha ignoramos, amanha não nos importamos com a ideia que faz de nós quem não nos estima, valoriza ou ama. Que se “exploda” quem não nos preza e suas idéias que não nos dizem respeito!
Não nos dizem respeito porque erradas, e de errado basta o governo, o SUS e a “bundalização”. De errado basta a ignorância, a desigualdade social, a corrupção, a ganância interesseira e a futilidade. De errado bastam 80% das coisas materiais do mundo.
Nada como um dia depois do outro e uma noite no meio, já dizia uma amiga minha. Um dia para viver, sentir, sofrer e aprender e uma noite para descansar, colocar as idéias em ordem, ou, simplesmente ver gente e o fluir banal de muitas festas.
Nada como aprender a se importar menos com o que não nos agrada e com quem não nos ama. Nada como um dia depois do outro para esquecer do que outrora foi importante, para mudar de portos, de ares, de valores e de amores. Nada como um dia depois do outro para aprender a amar, a conhecer quem merece nossa confiança e amor.
Cláudia de Marchi
(Em alguma noite antes de novembro de 2006).
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