A graça na vida.
Como existem pessoas entendiantes neste mundo! Criaturas sem graça, insossas, sem gosto, sem sabor, sem cor, tipo sopa de hospital para doente cardíaco e hipertenso. Por incrível que pareça a maioria das pessoas são, ou melhor, estão assim.
É difícil encontrar uma pessoa que brilhe sem fazer alarde, animada sem ser ansiosa (bipolar), simpática sem ser “puxa-saco”, educada sem ser hipócrita, agradável sem ser falsa, cômica sem ser tola, sarcástica sem ser grosseira. A regra é a total falta de graça que programinha de humor de quinta-categoria supre a falta.
Acho que o mundo esta ficando meio sem graça mesmo (nem comédias realmente cômicas estão conseguindo criar). É muito problema, muita desilusão. Governo corrupto, povo indolente e passivo. Mulheres perdidas, pouca auto-estima, homens solitários querendo pintar quadro de “garanhões felizardos”.
A vida segue e a graça vai se perdendo. Falta humor, jovialidade de espírito com responsabilidade e maturidade. Quanto mais os valores se esvaem pelo ralo da carência e hipocrisia mais a graça, o brilho e a luz da felicidade genuína, somem, findam.
Não é a vida que não tem graça são as pessoas que estão lhe perdendo. Perdendo ambas: a graciosidade e a vida. A vida em si é um presente apaixonante, uma escola de imensurável valor, coerente até mesmo na redundância, lógica na ilógica - só quem vive um dia após o outro sente a grandiosidade graciosa da vida.
Ausência de graça combina com “desgraça”, graça combina com risos, lágrimas de frustração sucedidas por riso de perdão, de compreensão e entusiasmo. O riso daquele que vive, erra e aprende.
Todavia nem todos estão no mundo sentindo a graça da sua vida na sua existência. A maioria, amorfa, cruza os braços, finge que é feliz, que tudo esta bem. Não tem luz, não tem humor, tem, isto sim, barriga para empurrar o próprio viver.
Cláudia de Marchi
Concórdia/SC, 30 de novembro de 2006.
Como existem pessoas entendiantes neste mundo! Criaturas sem graça, insossas, sem gosto, sem sabor, sem cor, tipo sopa de hospital para doente cardíaco e hipertenso. Por incrível que pareça a maioria das pessoas são, ou melhor, estão assim.
É difícil encontrar uma pessoa que brilhe sem fazer alarde, animada sem ser ansiosa (bipolar), simpática sem ser “puxa-saco”, educada sem ser hipócrita, agradável sem ser falsa, cômica sem ser tola, sarcástica sem ser grosseira. A regra é a total falta de graça que programinha de humor de quinta-categoria supre a falta.
Acho que o mundo esta ficando meio sem graça mesmo (nem comédias realmente cômicas estão conseguindo criar). É muito problema, muita desilusão. Governo corrupto, povo indolente e passivo. Mulheres perdidas, pouca auto-estima, homens solitários querendo pintar quadro de “garanhões felizardos”.
A vida segue e a graça vai se perdendo. Falta humor, jovialidade de espírito com responsabilidade e maturidade. Quanto mais os valores se esvaem pelo ralo da carência e hipocrisia mais a graça, o brilho e a luz da felicidade genuína, somem, findam.
Não é a vida que não tem graça são as pessoas que estão lhe perdendo. Perdendo ambas: a graciosidade e a vida. A vida em si é um presente apaixonante, uma escola de imensurável valor, coerente até mesmo na redundância, lógica na ilógica - só quem vive um dia após o outro sente a grandiosidade graciosa da vida.
Ausência de graça combina com “desgraça”, graça combina com risos, lágrimas de frustração sucedidas por riso de perdão, de compreensão e entusiasmo. O riso daquele que vive, erra e aprende.
Todavia nem todos estão no mundo sentindo a graça da sua vida na sua existência. A maioria, amorfa, cruza os braços, finge que é feliz, que tudo esta bem. Não tem luz, não tem humor, tem, isto sim, barriga para empurrar o próprio viver.
Cláudia de Marchi
Concórdia/SC, 30 de novembro de 2006.
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