Desconfortos existenciais
Existem momentos em nossas vidas em que paramos pára pensar, ou porque algo nos descontenta, ou, simplesmente, pensamos em algo e nos sentimos descontentes. Mas, de fato, a ordem das ocorrências não altera seu produto- uma imensa sensação de que, como peças em um jogo, fomos colocados no lugar errado, fazendo funções que não seriam as nossas.
Todavia, (ora, ora) por algum motivo estamos aqui: Nesta vida, fazendo o que escolhemos, independente das contingências que influenciaram nossas opções, afinal, em algum momento tivemos plena convicção do que desejávamos e do caminho que queríamos trilhar. E, então, porque agora nos sentimos perdidos? Simplesmente porque o baile não esta como desejamos.
Independente da educação, do sofrimento e do aprendizado que o homem teve em sua vida todos te m em comum uma característica - em menor ou maior "grau" todos são contentes quando "tudo" esta bem. Percalços, dificuldades, e enfim, outras "cositas" que diminuem sua sensação de prazer (ou a esperança de tê-lo), bem como seu orgulho, o torna vulnerável a sensação de desconforto, enfim, ao descontentamento com sua vida, seja ela profissional ou afetiva.
O homem tem uma grande frustração- o fato de ser humano. De ser errante, de não ser Deus, e, portanto, de não poder lograr êxito em todas as suas pretensões, de não ter podido, no passado prever o presente, e no hoje saber como será seu amanha. Esta sensação causa ansiedade que, por sua vez, como uma pequena pulguinha na roupa de uma pessoa grande, começa a causar um imensurável desconforto. Um desconforto desproporcional em relação a força que, mesmo sendo errante, o homem possui e precisa para, nos momentos de dúvida e incerteza, resgatar a alegria de ser quem é, fazer o que faz e viver como optou por viver.
Portanto, para viver bem e ser feliz na maior parte de seus momentos o homem tem que aprender a reviver: A reviver sensações e esperanças, a pensar hoje naquela motivação que teve para colocar-se onde se colocou, e, assim, imergir-se em fé para continuar buscando, lutando e vivendo, da forma mais contente possível consigo mesmo e com as decisões que outrora tomou. Desistir, jamais, mas, adaptar-se é uma questão de sobrevivência. E um fator de inteligência para quem não quer ter uma vida frustrada.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 07 de maio de 2007.
Existem momentos em nossas vidas em que paramos pára pensar, ou porque algo nos descontenta, ou, simplesmente, pensamos em algo e nos sentimos descontentes. Mas, de fato, a ordem das ocorrências não altera seu produto- uma imensa sensação de que, como peças em um jogo, fomos colocados no lugar errado, fazendo funções que não seriam as nossas.
Todavia, (ora, ora) por algum motivo estamos aqui: Nesta vida, fazendo o que escolhemos, independente das contingências que influenciaram nossas opções, afinal, em algum momento tivemos plena convicção do que desejávamos e do caminho que queríamos trilhar. E, então, porque agora nos sentimos perdidos? Simplesmente porque o baile não esta como desejamos.
Independente da educação, do sofrimento e do aprendizado que o homem teve em sua vida todos te m em comum uma característica - em menor ou maior "grau" todos são contentes quando "tudo" esta bem. Percalços, dificuldades, e enfim, outras "cositas" que diminuem sua sensação de prazer (ou a esperança de tê-lo), bem como seu orgulho, o torna vulnerável a sensação de desconforto, enfim, ao descontentamento com sua vida, seja ela profissional ou afetiva.
O homem tem uma grande frustração- o fato de ser humano. De ser errante, de não ser Deus, e, portanto, de não poder lograr êxito em todas as suas pretensões, de não ter podido, no passado prever o presente, e no hoje saber como será seu amanha. Esta sensação causa ansiedade que, por sua vez, como uma pequena pulguinha na roupa de uma pessoa grande, começa a causar um imensurável desconforto. Um desconforto desproporcional em relação a força que, mesmo sendo errante, o homem possui e precisa para, nos momentos de dúvida e incerteza, resgatar a alegria de ser quem é, fazer o que faz e viver como optou por viver.
Portanto, para viver bem e ser feliz na maior parte de seus momentos o homem tem que aprender a reviver: A reviver sensações e esperanças, a pensar hoje naquela motivação que teve para colocar-se onde se colocou, e, assim, imergir-se em fé para continuar buscando, lutando e vivendo, da forma mais contente possível consigo mesmo e com as decisões que outrora tomou. Desistir, jamais, mas, adaptar-se é uma questão de sobrevivência. E um fator de inteligência para quem não quer ter uma vida frustrada.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 07 de maio de 2007.
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