Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Hoje é o dia


Hoje é o dia

Hoje é o dia da vida. Não adianta remoer fatos pretéritos, cultivar ódios, mágoas, raiva contra os outros ou contra si mesmo. Hoje é o dia de viver porque amanha a gente não sabe onde estará. Viver cada dia como se fosse o último. Plantar as sementes dos sonhos hoje, visualizar a colheita no amanha, mas amar, ser alegre, ser feliz e curtir bem o dia de hoje, porque a vida é agora.
Impossível viver sem planos. Quem não planeja não ama, não se ama, não vive. Ter metas e sonhos é sinônimo de esperança, agir de forma a realiza-los é indício de coragem e força de espírito, mas viver o presente com alegria desejando mante-lá no amanha é sinal de sabedoria.
O mal dos homens é que eles esquecem de ser felizes no momento pensando que amanha, quando os honorários chegarem, quando o devedor pagar, quando o filho se empregar, quando a lipo for feita, quando a dieta acabar se sentirão felizes. Mas o amanha talvez não aconteça e nele podemos deixar a memória de nossos sonhos e planos, mas, nunca sentimentos não sentidos intensamente.
Vamos viver bons momentos com quem amamos como se não existisse outro dia. Vamos pedir perdão para quem magoamos, vamos fazer ao outro o que queremos que ele nos faça, sem trair, sem trapacear, sem mentir. Sejamos carinhosos, atenciosos e pacientes. Não nos deixemos contaminar por pensamentos negativos, por ciúme, ira, ou ódio. Vamos ter tranqüilidade de espírito, paz e alegria de viver no presente.
Vamos fazer nossas refeições com um pouco mais de calma, vamos tentar ouvir àqueles que querem, apenas, desabafar suas agruras, vamos dar mais atenção à nossos pais sem julga-los ou critica-los. Façamos amor como se fosse a última fez, beijemos como se nunca mais fossemos ter tal prazer.
Gozemos a vida hoje com a intensidade típica do espírito que esta ciente de que o futuro é incerto e que planos podem ficar sem ser realizados, mas sentimentos guardados na gaveta do "amanha eu faço" não. A dor pela falta de realização desses, certamente é forte. O certo é que passamos a vida buscando bens materiais e esquecemos, muitas vezes, de sentir. De sentir amor, de sentir compaixão, deixamos nossa alma de lado para cuidar daquilo que, certamente vamos deixar nesse mundo, enquanto ela sempre irá nos acompanhar, inclusive com o arrependimento de não ter amado mais, sentido mais, vivido mais.

Cláudia de Marchi

Passo Fundo, 09 de julho de 2007.

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