Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pessoas de alma livre.

Pessoas de alma livre.

Existem pessoas que possuem o coração livre. Elas sentem a liberdade de poder serem quem são e de bem gozar suas vidas, na alma. São pessoas diferentes, que não sentem solidão quando estão em silêncio, quando estão sozinhas na presença apenas de seu corpo e de sua alma.
São pessoas que ouvem seu coração, seus sentimentos sem perceber que não existe movimento ao seu redor. Elas não sentem agonia, desconforto, elas se sentem plenas, como se sua energia preenchesse cada espaço do ambiente em que estão.
São pessoas que gostam da liberdade como os pássaros, mas não precisam voar para se sentirem bem, elas se sentem bem mesmo trancadas num apartamento para garantir sua segurança, sua alma, pois, voa, e lhe traz energia e ânimo. Mas elas também não temem andar pela madrugada, não o fazem por precaução, porém, se um dia quiserem, farão com altivez e consciência do prazer que o perigo, naquele momento, lhes instiga.
As pessoas de alma livre também criam apego, também amam, inclusive de forma intensa, todavia seu sentimento fica mais fraco na medida em que circunstancias tentam oprimir sua liberdade. O amor, para essas pessoas, se perpetua, se fortifica e se mantém enquanto elas conseguem sentir que são livres.
Livres, não traiçoeiras. Livres, não tolas. Livres, mas compromissadas com o que sentem e por quem sentem. Quem possui o coração liberto sabe como poucos compreender o amor. Ama sem dramas, compreende os pesares dos relacionamentos, não se deixa frustrar, não deixa a decepção de um relacionamento malfadado escurecer seu coração que brilha de luz.
Assimila, compreende, sacode a poeira e segue adiante. O coração livre tem muito amor para dar e sabe que tem muito a receber, não se entrega, não se deixa marcar por negativismos. Sorri, resplandece liberdade e, assim, vai armazenando boas lembranças, sentimentos nobres, pulsando livremente e se alimentando de alegria e felicidade.

Cláudia de Marchi

Marau, 21 de maio de 2008.

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