Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A opinião de quem nos importa.

A opinião de quem nos importa.

Com quem você se importa na vida? Pode parecer uma pergunta tola, mas é a resposta dada a ela que define nosso bem estar nesta existência. Querer agradar a todos, dar ouvidos as opiniões alheias, se incomodar com as idéias que as demais pessoas possuem e o que falam da gente pode ser nosso maior erro,do contrário, quando ouvimos e nos importamos com quem merece.
Mas, afinal, quem merece que ouçamos suas opiniões e a idéia que faz de nós? Quem, por não possuir nenhuma espécie de interesse nos estima, nos valoriza e nos respeita. O homem também é o que os outros pensam dele. Não podemos fugir desta realidade, afinal tendemos a ser juizes benevolentes conosco, e algozes julgadores da vida alheia, porém, é inegável que existe um pouco de razão no que os outros pensam de nós e que, muitas vezes, olvidamos por orgulho.
A questão é que não podemos nos tornar escravos da opinião alheia, devemos, isto sim, escolher quem tem importância em nossa vida, quem realmente nos ama, se importa conosco para, assim, podermos lhes dar ouvidos e, quiçá, crescer um pouco mais ouvindo opiniões sinceras abstidas de inveja, recalques ou pretensões vãs.
Quanto mais madura é a pessoa menor será o círculo de pessoas com as quais ela realmente se importa e confia na vida.Ora, mas que idéia negativa? Não acho. A vida ensina, e demonstra que ser realista às vezes pode parecer ser negativista, mas não é. Quando jovens temos mil parceiros: Parceiros do clube, da academia, parceiros para sair em baladas have, parceiros para festas mais convencionais, para shopping, para jantas, "grupinhos aqui", "grupinhos acolá", um casinho amoroso em cada ponto da cidade. Amigos de verdade? Estes desde a infância são raros. Amor? Mais raro ainda. Quando imaturos nos importamos um pouco com a opinião de todos, queremos "fazer bonito" com todos os "parceiros".
Com o passar do tempo a gente se torna mais independente, até mesmo as formas de diversão vão sendo melhor selecionadas, mais ainda as parcerias e amizades que passam, então, a ser melhor distinguidas. A gente quer alguns amigos leais (às vezes temos apenas um), um amor pra chamar de nosso, com o tempo, filhos, uma família na qual não seremos mais membros e sim chefes, gestores responsáveis. E é assim que vamos nos importando mais com quem nos ama e com quem amamos. O resto? Se tornam detalhes que, via de regra, adoram criticar, tripudiar e viver como expectadores da vida alheia. Importância dada e merecida por eles? Zero.

Cláudia de Marchi

Passo Fundo, 02 de outubro de 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.