Aproveitar a vida
É no conteúdo implícito em certos conselhos ou “palavras de incentivo” que podemos perceber a notória diferença entre um individuo e outro exemplo disso é o tradicional: “Você tem que aproveitar a vida!”.
“Sim, mas eu vivo com o intuito de aproveitar minha vida e em cada ato acho que estou gozando bem o meu viver, por que me dizer isso?” Simples: Na opinião de muitas pessoas o que para mim é aproveitar, pode ser vegetar, viver em tédio, em mesmice.
Outro dia um amigo me aconselhou a aproveitar a vida dizendo para eu sair mais, curtir mais a noite, ficar (transar, sendo mais específica) com sujeitos com os quais eu não namore e tal, pra ter “experiência”. Daí eu disse que pra mim aproveitar a vida eu já aproveito e pra curtir a noite acho melhor com parceria (namorado) ou, se sozinha, dançando muito, sem beber em excesso.
Dispenso o sexo casual no “aproveitamento da minha vida”, pelo menos no sentido referido, pra “curtir”. Existem coisas que só são “excelentes” (e eu me contento com excelência e não com “muito bom”) quando feitas com quem realmente vale a pena, e isso não acontece numa noitada depois de uns tragos, em que mal e parcamente a gente consegue contar até 100. Ou seja, o que para uns é curtir, aproveitar, pára mim é desperdício de corpo, tempo e quiçá de sentimentos, porque existem sempre aquelas donzelas que criam “apego” fácil.
Quem esta certo, quem esta errado? Ora, não há certo nem errado quando o assunto é viver e ser feliz. Porque o que importa na vida, é unicamente isso: Ser feliz. Se uma pessoa é feliz trancada num quarto com uma garrafa de água e outra de vinho, que seja!
Se uma pessoa é feliz sendo monástica, que seja! A vida é dela, quem vai rir, chorar ou lamentar os efeitos de suas ações é ela e mais ninguém (sim, porque hoje ou amanha os efeitos de nossas atitudes vêm bater à nossa porta). Bem aventurados, pois, os que aproveitam a vida sendo sinceros com os outros e consigo mesmos.
Então, se você acha que a pessoa que vive de forma oposta a sua é infeliz ou não esta curtindo a vida, saiba que, no conceito dela o “infeliz” pode ser você. Cada um faz o que quer com a própria vida e, certamente, vive na certeza de que esta no caminho certo da tranqüilidade e felicidade de espírito, do contrário mudaria de rota.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 06 de janeiro de 2008.
É no conteúdo implícito em certos conselhos ou “palavras de incentivo” que podemos perceber a notória diferença entre um individuo e outro exemplo disso é o tradicional: “Você tem que aproveitar a vida!”.
“Sim, mas eu vivo com o intuito de aproveitar minha vida e em cada ato acho que estou gozando bem o meu viver, por que me dizer isso?” Simples: Na opinião de muitas pessoas o que para mim é aproveitar, pode ser vegetar, viver em tédio, em mesmice.
Outro dia um amigo me aconselhou a aproveitar a vida dizendo para eu sair mais, curtir mais a noite, ficar (transar, sendo mais específica) com sujeitos com os quais eu não namore e tal, pra ter “experiência”. Daí eu disse que pra mim aproveitar a vida eu já aproveito e pra curtir a noite acho melhor com parceria (namorado) ou, se sozinha, dançando muito, sem beber em excesso.
Dispenso o sexo casual no “aproveitamento da minha vida”, pelo menos no sentido referido, pra “curtir”. Existem coisas que só são “excelentes” (e eu me contento com excelência e não com “muito bom”) quando feitas com quem realmente vale a pena, e isso não acontece numa noitada depois de uns tragos, em que mal e parcamente a gente consegue contar até 100. Ou seja, o que para uns é curtir, aproveitar, pára mim é desperdício de corpo, tempo e quiçá de sentimentos, porque existem sempre aquelas donzelas que criam “apego” fácil.
Quem esta certo, quem esta errado? Ora, não há certo nem errado quando o assunto é viver e ser feliz. Porque o que importa na vida, é unicamente isso: Ser feliz. Se uma pessoa é feliz trancada num quarto com uma garrafa de água e outra de vinho, que seja!
Se uma pessoa é feliz sendo monástica, que seja! A vida é dela, quem vai rir, chorar ou lamentar os efeitos de suas ações é ela e mais ninguém (sim, porque hoje ou amanha os efeitos de nossas atitudes vêm bater à nossa porta). Bem aventurados, pois, os que aproveitam a vida sendo sinceros com os outros e consigo mesmos.
Então, se você acha que a pessoa que vive de forma oposta a sua é infeliz ou não esta curtindo a vida, saiba que, no conceito dela o “infeliz” pode ser você. Cada um faz o que quer com a própria vida e, certamente, vive na certeza de que esta no caminho certo da tranqüilidade e felicidade de espírito, do contrário mudaria de rota.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 06 de janeiro de 2008.
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