Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Àqueles que gritam.

Àqueles que gritam.

O ser humano quando grita perde toda a razão, a elegância, o auto respeito, além, é claro de demonstrar total ausência de estima e respeito pelo outro e por seus sentimentos. Gritando o ser humano se assemelha à animais ferozes. Porém, se esbravejar e gritar adiantasse ninguém poderia comer bacon: Se berrar adiantasse os porcos não morreriam. Diálogos com clima exaltado existem, discussões também, em qualquer família, amizade, em qualquer relacionamento humano, todavia gritar com o outro faz a pessoa mais correta em suas reivindicações perder por completo a razão e a justiça que poderiam inquinar suas palavras e opiniões. Os gritos fazem do homem um ser tosco e ignorante fazendo com quem veja seu “chilique” sinta piedade por uma pessoa que não tem controle sobre si. Não é gritando que conseguimos nos fazer entender, não é gritando que conseguimos ser compreendidos, não é gritando que ganhamos a razão, pelo contrário, é alterando o tom de voz que a perdemos, é gritando que nos humilhamos (ainda que em nossa exaltação desejemos humilhar a outrem), é gritando que demonstramos nossa pequenez de espírito, nossa fragilidade psíquica e completa falta de auto controle e respeito ao próximo.Interagir, dialogar, ouvir e ser ouvido são atos que fazem a amizade se solidificar, o amor entre enamorados crescer juntamente com a admiração pela ponderação e maturidade do outro. Por outro lado, conviver com quem, tendo ou não razão no motivo que antecede a "gritaria" esbraveja como um animal irracional ferindo a quem lhe cerca faz a admiração diminuir, o coração cansar e a alma doer. E é inevitável que a dor da alma e do coração esmoreça qualquer sentimento inclusive o amor, porque ele deixa de existir na medida em que a admiração se esvai.

Cláudia de Marchi Pagnussat

Marau, 09 de setembro de 2009.

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