Saber ouvir.
Como é bom saber ouvir! Como é bom conseguir aprender com o que ouvimos, analisar e criticar positivamente as experiências alheias sem o véu do orgulho da "super auto estimação". Todos sofrem ou já sofreram, todos erraram tentando acertar e se desiludiram, todos têm alguma coisa para aprender e outras para ensinar, nenhum ser humano é um livro em branco e é por isso que todos merecem nossa atenção quando expressam seus pensamentos e sentimentos.
Tapar os ouvidos, colocar uma viseira nos olhos e seguir a vida ignorando até quem nos ama e quer nos mostrar novos caminhos e possibilidades de viver é algo demasiado estúpido que só faz prejudicar a quem se julga acima do aprendizado alheio. A vida nos mostra muitas formas de aprimoramento pessoal, muitas formas de aprender e a melhor delas é, sem dúvida ouvindo quem tem algo de útil e válido para nos dizer.
Deus pode nos falar através de nossa consciência, de nossos sonhos, de nossa intuição, mas também pode nos falar pela boca de quem nos estima e deseja nosso bem. Pela boca de quem nos ama e vê com outros olhos problemas que visualizamos como elefantes enquanto, se comparados com os de muitos outros, não passam de pulguinhas: Irritam, incomodam, mas são fáceis de eliminar.
Reclamar e lastimar demais nossas mazelas, achar que nossos problemas são insolúveis ou dificílimos é a melhor forma de perder o amor pela vida, por que com cada reclamação estamos pisando em cima do que a vida nos deu de bom, enquanto criticamos o outro e menosprezamos seus atos valorosos estamos lhe incentivando a deixar de ser bom e de se esforçar. Os pais já educam seus filhos com o péssimo hábito de pouco elogiar e exigir atos super corretos que, certamente nem eles eram capazes de fazer quando tinham a idade dos rebentos.
E é assim que, desde criança os seres humanos se desapegam do valor que tem ouvir bons conselhos ou palavras de incentivo. Elas se armam contra isso porque provêm de uma educação que pouco elogiava e criticava brutamente, e para cada tentativa alheia de incentivo o ouvinte se arma e se esquiva com medo de ser tripudiado quando o outro quer, apenas, ajudar.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 18 de setembro de 2009.
Como é bom saber ouvir! Como é bom conseguir aprender com o que ouvimos, analisar e criticar positivamente as experiências alheias sem o véu do orgulho da "super auto estimação". Todos sofrem ou já sofreram, todos erraram tentando acertar e se desiludiram, todos têm alguma coisa para aprender e outras para ensinar, nenhum ser humano é um livro em branco e é por isso que todos merecem nossa atenção quando expressam seus pensamentos e sentimentos.
Tapar os ouvidos, colocar uma viseira nos olhos e seguir a vida ignorando até quem nos ama e quer nos mostrar novos caminhos e possibilidades de viver é algo demasiado estúpido que só faz prejudicar a quem se julga acima do aprendizado alheio. A vida nos mostra muitas formas de aprimoramento pessoal, muitas formas de aprender e a melhor delas é, sem dúvida ouvindo quem tem algo de útil e válido para nos dizer.
Deus pode nos falar através de nossa consciência, de nossos sonhos, de nossa intuição, mas também pode nos falar pela boca de quem nos estima e deseja nosso bem. Pela boca de quem nos ama e vê com outros olhos problemas que visualizamos como elefantes enquanto, se comparados com os de muitos outros, não passam de pulguinhas: Irritam, incomodam, mas são fáceis de eliminar.
Reclamar e lastimar demais nossas mazelas, achar que nossos problemas são insolúveis ou dificílimos é a melhor forma de perder o amor pela vida, por que com cada reclamação estamos pisando em cima do que a vida nos deu de bom, enquanto criticamos o outro e menosprezamos seus atos valorosos estamos lhe incentivando a deixar de ser bom e de se esforçar. Os pais já educam seus filhos com o péssimo hábito de pouco elogiar e exigir atos super corretos que, certamente nem eles eram capazes de fazer quando tinham a idade dos rebentos.
E é assim que, desde criança os seres humanos se desapegam do valor que tem ouvir bons conselhos ou palavras de incentivo. Elas se armam contra isso porque provêm de uma educação que pouco elogiava e criticava brutamente, e para cada tentativa alheia de incentivo o ouvinte se arma e se esquiva com medo de ser tripudiado quando o outro quer, apenas, ajudar.
Cláudia de Marchi Pagnussat
Marau, 18 de setembro de 2009.
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