A intenção recôndita
Tem gente que espera demais dos outros. Espera que deles venha a compreensão pelos seus atos brutos e intolerantes, espera que os outros compreendam seu desejo de liberdade e de gozo da própria vida, porém quando deles se espera paciência e compreensão se encontra um local vazio.
Nos relacionamentos afetivos, por exemplo, é sempre necessária a complacência, a paciência e a análise dos sentimentos por trás das atitudes alheias. Muitas vezes uma pessoa pode agir de forma a nos desagradar pelo fato de estar impulsionada por um sentimento bom, e, mais ainda, com intenções recônditas, porém salutares.
Enfim, conviver é ceder. Amar é compartilhar uma vida atribulada, cheias de altos e baixos com alguém que, sabemos, irá nos compreender e apoiar, pelo simples fato de nos amar e valorizar. Parar para pensar, pois, no que o outro sente e verificar suas boas intenções é um passo importante no relacionamento e implica na cultivação do respeito mútuo.
Respeitar é compreender, é entender o outro com suas intenções saudáveis, ainda que por baixo de atos “atrapalhados”. Todavia, quem requer apenas dos outros a compreensão sem, sequer, parar para pensar em seus sentimentos e intenções salutares, acaba por magoar e ferir o coração alheio.
Um relacionamento forte se constrói no dia a dia, na rotina, nas conversas e desabafos sobre as dificuldades encontradas no ambiente de trabalho ou familiar. É fácil amar em finais de semana quando tudo é tranqüilo e o cansaço psíquico mais leve, bom mesmo é o exercício do amor após um dia cheio e cansativo, afinal quem ama vê no ombro alheio um lugar calmo para se encostar e desabafar sobre medos, entraves e problemas.
Amar é simples, se relacionar também desde que a pessoa saiba da necessidade da paciência e do diálogo, porque, a partir do momento em que uma boa conversa é trocada por atos ríspidos e afirmativas ofensivas, - ainda que verídicas (nem tudo o que se pensa deve ser exposto para o bem da relação) -, a relação começa a se tornar fatigante e o coração se aborrece com a dor da decepção.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 09 de junho de 2007.
Tem gente que espera demais dos outros. Espera que deles venha a compreensão pelos seus atos brutos e intolerantes, espera que os outros compreendam seu desejo de liberdade e de gozo da própria vida, porém quando deles se espera paciência e compreensão se encontra um local vazio.
Nos relacionamentos afetivos, por exemplo, é sempre necessária a complacência, a paciência e a análise dos sentimentos por trás das atitudes alheias. Muitas vezes uma pessoa pode agir de forma a nos desagradar pelo fato de estar impulsionada por um sentimento bom, e, mais ainda, com intenções recônditas, porém salutares.
Enfim, conviver é ceder. Amar é compartilhar uma vida atribulada, cheias de altos e baixos com alguém que, sabemos, irá nos compreender e apoiar, pelo simples fato de nos amar e valorizar. Parar para pensar, pois, no que o outro sente e verificar suas boas intenções é um passo importante no relacionamento e implica na cultivação do respeito mútuo.
Respeitar é compreender, é entender o outro com suas intenções saudáveis, ainda que por baixo de atos “atrapalhados”. Todavia, quem requer apenas dos outros a compreensão sem, sequer, parar para pensar em seus sentimentos e intenções salutares, acaba por magoar e ferir o coração alheio.
Um relacionamento forte se constrói no dia a dia, na rotina, nas conversas e desabafos sobre as dificuldades encontradas no ambiente de trabalho ou familiar. É fácil amar em finais de semana quando tudo é tranqüilo e o cansaço psíquico mais leve, bom mesmo é o exercício do amor após um dia cheio e cansativo, afinal quem ama vê no ombro alheio um lugar calmo para se encostar e desabafar sobre medos, entraves e problemas.
Amar é simples, se relacionar também desde que a pessoa saiba da necessidade da paciência e do diálogo, porque, a partir do momento em que uma boa conversa é trocada por atos ríspidos e afirmativas ofensivas, - ainda que verídicas (nem tudo o que se pensa deve ser exposto para o bem da relação) -, a relação começa a se tornar fatigante e o coração se aborrece com a dor da decepção.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 09 de junho de 2007.
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