(A)Os homens pais
"Antes eu fazia umas loucuras de moto e agora eu penso: Tenho uma filhinha para cuidar". Ouvi essa frase de um grande amigo que foi abençoado com a paternidade há quase 2 meses atrás, ou melhor, quase 11 meses, porque a benção do espírito paterno nasce com a concepção e desde o momento em que os papais tomam consciência de que algo pequeninamente grandioso virá iluminar e mudar suas vidas.Me emocionei com tal afirmativa.
Todos falam da benção que é ser mãe. Acho que as mulheres sempre tiveram a maternidade como uma benesse divina, pessoal e própria, a ponto, inclusive de afastarem dos homens, dos pais, o gozo da sensação de "ser pai" e de se vincularem com o filho. Quase véspera do dia das crianças (data que me traz doces recordações) eu me comovo ao ver o que um filho faz na vida de um homem.
Bom pai não é o "papai casado com a mamãe!, tampouco é aquele que "dá" tudo, que "compra" tudo. Bom pai é aquele que se apodera do espírito da paternidade. Que sorri enternecido ao ver seu pequeno, sentindo-se forte e responsável por sua educação. Experimentando uma sensação de importância e relevância no mundo, certamente, nunca sentida. A paternidade, tal qual a maternidade, muda a vida de uma pessoa, tirando de seus umbigos o foco de seu viver.
Chega um momento na vida de todo ser humano que as coisas se tornam repetidas, que o quente e o frio ficam, simplesmente "mornos": Mesmas obrigações, mesmas comemorações, responsabilidade pessoal que vai ficando tão insossa a ponto de requerer irresponsabilidades: exageros, bebedeiras, saídas sem olhar para trás, atitudes sem olhar para frente.
E é em tal momento quem um filho vem como uma dádiva. Uma dádiva que nasce e faz o homem renascer para sentimentos e sensações praticamente divinas. É isso que senti e apreendi do estado de espírito de meu grande amigo, e, certamente, grande pai. É o que percebo em muitos grandes pais que conheço: O filho se torna uma razão de viver que se confunde com sua própria vida e entusiasmo perante ela. (Dizer "meu filho" com ternura é algo emocionante, tal qual ouvir).
Bem aventurados os filhos dos bons pais. Bem aventuradas as crianças que vieram à este mundo que não é nenhum paraíso, mas se torna um local mais doce e agradável quando há uma mão forte para lhes segurar, um abraço caloroso para lhes propulsar ânimo e acarinhar de forma a lhes ensinar a ser adultos fortes e maduros.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 11 de outubro de 2007.
"Antes eu fazia umas loucuras de moto e agora eu penso: Tenho uma filhinha para cuidar". Ouvi essa frase de um grande amigo que foi abençoado com a paternidade há quase 2 meses atrás, ou melhor, quase 11 meses, porque a benção do espírito paterno nasce com a concepção e desde o momento em que os papais tomam consciência de que algo pequeninamente grandioso virá iluminar e mudar suas vidas.Me emocionei com tal afirmativa.
Todos falam da benção que é ser mãe. Acho que as mulheres sempre tiveram a maternidade como uma benesse divina, pessoal e própria, a ponto, inclusive de afastarem dos homens, dos pais, o gozo da sensação de "ser pai" e de se vincularem com o filho. Quase véspera do dia das crianças (data que me traz doces recordações) eu me comovo ao ver o que um filho faz na vida de um homem.
Bom pai não é o "papai casado com a mamãe!, tampouco é aquele que "dá" tudo, que "compra" tudo. Bom pai é aquele que se apodera do espírito da paternidade. Que sorri enternecido ao ver seu pequeno, sentindo-se forte e responsável por sua educação. Experimentando uma sensação de importância e relevância no mundo, certamente, nunca sentida. A paternidade, tal qual a maternidade, muda a vida de uma pessoa, tirando de seus umbigos o foco de seu viver.
Chega um momento na vida de todo ser humano que as coisas se tornam repetidas, que o quente e o frio ficam, simplesmente "mornos": Mesmas obrigações, mesmas comemorações, responsabilidade pessoal que vai ficando tão insossa a ponto de requerer irresponsabilidades: exageros, bebedeiras, saídas sem olhar para trás, atitudes sem olhar para frente.
E é em tal momento quem um filho vem como uma dádiva. Uma dádiva que nasce e faz o homem renascer para sentimentos e sensações praticamente divinas. É isso que senti e apreendi do estado de espírito de meu grande amigo, e, certamente, grande pai. É o que percebo em muitos grandes pais que conheço: O filho se torna uma razão de viver que se confunde com sua própria vida e entusiasmo perante ela. (Dizer "meu filho" com ternura é algo emocionante, tal qual ouvir).
Bem aventurados os filhos dos bons pais. Bem aventuradas as crianças que vieram à este mundo que não é nenhum paraíso, mas se torna um local mais doce e agradável quando há uma mão forte para lhes segurar, um abraço caloroso para lhes propulsar ânimo e acarinhar de forma a lhes ensinar a ser adultos fortes e maduros.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 11 de outubro de 2007.
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