Pessoas farpas
A vida não é difícil. Conviver também não, é uma questão de paciência e complacência, o que é difícil são as pessoas que não percebem que viver é fácil. Difíceis são, também, aqueles que não percebem que em crescer, também, inexiste dificuldade bastando um pouco de coragem e entusiasmo para levantar-se de manha sem precisar da aprovação alheia, de elogios ou de força.
Viver requer força, é verdade, mas força pessoal, estima própria. Pessoas que precisam do apoio e do entusiasmo alheios para sentirem-se bem são extremamente difíceis, ou melhor, são pessoas chatas. Inconvenientemente chatas, a ponto de se tornarem pesadas, tanto na energia que emanam como na "adequação" na vida alheia - elas se tornam fardos. Não tão pesados, é verdade, mas fardinhos de chatice irritantes como farpas.
Infelizmente não são poucas as pessoas que se tornam dependentes da atenção alheia para viver e buscam, através de mesquinharias, formas de serem agradadas, exaltadas e, enfim, de chamar para si os holofotes dos sentimentos alheios ainda que para tanto tenham que se colocar em posição de inferioridade frente aos outros.
À alguns falta vergonha para se fazer de infelizes e buscar a atenção dos outros, enquanto sobra pouco apreço por si mesmo e carência. Todavia existem males que ninguém pode solucionar a não ser o próprio homem. A vida requer a convivência social, mas a felicidade e o bem estar são coisas extremamente individuais. Individuais e "optativas"- basta querer ser feliz, basta desejar simplificar a existência.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 10 de outubro de 2007.
A vida não é difícil. Conviver também não, é uma questão de paciência e complacência, o que é difícil são as pessoas que não percebem que viver é fácil. Difíceis são, também, aqueles que não percebem que em crescer, também, inexiste dificuldade bastando um pouco de coragem e entusiasmo para levantar-se de manha sem precisar da aprovação alheia, de elogios ou de força.
Viver requer força, é verdade, mas força pessoal, estima própria. Pessoas que precisam do apoio e do entusiasmo alheios para sentirem-se bem são extremamente difíceis, ou melhor, são pessoas chatas. Inconvenientemente chatas, a ponto de se tornarem pesadas, tanto na energia que emanam como na "adequação" na vida alheia - elas se tornam fardos. Não tão pesados, é verdade, mas fardinhos de chatice irritantes como farpas.
Infelizmente não são poucas as pessoas que se tornam dependentes da atenção alheia para viver e buscam, através de mesquinharias, formas de serem agradadas, exaltadas e, enfim, de chamar para si os holofotes dos sentimentos alheios ainda que para tanto tenham que se colocar em posição de inferioridade frente aos outros.
À alguns falta vergonha para se fazer de infelizes e buscar a atenção dos outros, enquanto sobra pouco apreço por si mesmo e carência. Todavia existem males que ninguém pode solucionar a não ser o próprio homem. A vida requer a convivência social, mas a felicidade e o bem estar são coisas extremamente individuais. Individuais e "optativas"- basta querer ser feliz, basta desejar simplificar a existência.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 10 de outubro de 2007.
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